terça-feira, 24 de novembro de 2020

As emissões de dióxido de carbono na atmosfera continuam em níveis recordes, mesmo após uma suspensão temporária de atividades por causa da pandemia de COVID-19. A informação é da Organização Meteorológica Mundial (OMM). 

Embora a pandemia tenha paralisado o mundo, as emissões de carbono continuaram porque os lockdowns reduziram a mobilidade mas não o consumo geral de energia.

Para a Organização é necessário trocar carvão, petróleo e gás por energia solar, eólica, hidroelétrica e nuclear, assim como adotar meios de transporte menos poluentes, incluindo veículos elétricos, biocombustíveis, hidrogênio e bicicletas.


As emissões de dióxido de carbono na atmosfera continuam em níveis recordes, mesmo após uma suspensão temporária de atividades por causa da pandemia de COVID-19. A informação é da Organização Meteorológica Mundial (OMM). 

O Boletim de Gases de Efeito Estufa revela que o nível de CO2 continuou em alta após ter atingido a média global histórica anual de 410,5 partes por milhão (PPM) em 2019. "Tal aumento nunca tinha sido visto na história de nossos registros", afirmou em comunicado o secretário-geral da Organização, Petteri Taalas.  

Neste ano, os lockdowns impostos por conta da pandemia não reduziram os níveis recordes de gases de efeito estufa, aumentando as temperaturas e levando a condições climáticas extremas, ao derretimento de geleiras, à subida do nível do mar e a acidificação do oceano. 

Oksana Tarasova, chefe da Divisão de Pesquisa Ambiental e Atmosférica da OMM, explicou que embora a pandemia tenha paralisado o mundo, as emissões de carbono continuaram porque os lockdowns reduziram a mobilidade mas não o consumo geral de energia.

"O CO2 que temos agora na atmosfera está sendo acumulado desde 1750, então cada partícula que colocamos na atmosfera desde esta época é que na verdade forma a atual concentração. Não é o que aconteceu hoje ou ontem, é a história toda do desenvolvimento humano e econômico". Oksana Tarasova, da Organização Meteorológica Mundial

Petteri Taalas afirmou que para alcançar os objetivos do Acordo de Paris, onde os governos se comprometeram a tentar parar o aumento de temperatura em 1,5 grau Celsius acima dos níveis pré-industriais, o mundo precisaria trocar a energia de carvão, petróleo e gás para energia solar, eólica, hidroelétrica e nuclear, assim como adotar meios de transporte menos poluentes, incluindo veículos elétricos, biocombustíveis, hidrogênio e bicicletas.

Informação: Nações Unidas 

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