segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Consolidado como o maior pacote de obras e intervenções no Centro Histórico de São Luís, o Programa Nosso Centro tem ações em andamento no total de R$ 48,9 milhões. Os recursos são provenientes de parceria do Governo do Maranhão com investidores privados e execução da Secretaria de Cidades e Desenvolvimento Urbano (Secid).

Dividido em intervenções nos polos Habitacional, Tecnológico, Cultural, Turístico e de Lazer, Comercial e Gastronômico, além do Polo Institucional, o programa se consolida como uma mudança paradigmática na região, garantindo mais oportunidade de emprego, geração de renda, preservação histórica, lazer e cultura para moradores e visitantes. 

Somente o Programa Adote um Casarão, está garantindo a recuperação de casarões, com investimentos de quase R$11 milhões. Além das melhorias nas condições dos imóveis, a abertura de novos negócios vai gerar oportunidades de trabalho e aumentar a circulação de pessoas. 

Em parceria com a iniciativa privada, também haverá investimentos em imóveis que estão em ruínas. Exemplo desse empreendimento, é a reconstrução dos prédios nas ruas Rio Branco 404, Rua do Giz 476 e Rua da Palma 489. Todos arruinados e que estão sendo reconstruídos.

Para gerar mais empregos, o polo Comercial do Programa Nosso Centro já concluiu a aprovação de proposta de implantação de um Centro Comercial no Antigo Prédio da Seduc, situado na Rua Grande. Com investimento privado de 1 milhão de reais, o espaço vai priorizar a produção maranhense.

O secretário de Cidades e Desenvolvimento Urbano, Raimundo Reis, informou que, mesmo com a pandemia, os investimentos na região foram mantidos. 

“Temos quase R$ 49 milhões em projetos sendo executados atualmente. Ao todo, são 30 intervenções que mudarão por completo a relação que temos com o Centro Histórico, garantindo que ele seja ocupado por todos, com preservação do nosso rico conjunto arquitetônico. Democratizar, desenvolver e preservar são nossas prioridades em todas as ações que desenvolvemos dentro desse programa fantástico, idealizado pelo governador Flávio Dino”, avaliou.

Para  o músico de 26 anos, Romildo Sousa Júnior, o Mestre Bigorna, a preocupação com o Centro Histórico deve focar em ações de moradia, sobretudo porque vai garantir mais movimentação  na área. 

“Nasci e cresci aqui no Centro Histórico e não me vejo morando em outro lugar. Acho que é muito importante garantir que mais pessoas tenham interesse em morar aqui, além de trabalhar. Esse incentivo à habitação é muito interessante porque gera movimentação o tempo todo, não apenas no horário comercial”, disse.

Entre as ações para estimular a ocupação popular dos espaços está a reforma do prédio situado na  Avenida Magalhães de Almeida, 167, que vai ofertar 14 novas moradias par famílias em situação de vulnerabilidade habitacional. O prédio deve ser entregue já o início de 2021. 

Informação: MA.gov 

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