Segundo o presidente da FIEMA programa se mostrou eficaz para a manutenção de empregos em 2020 e será essencial para ajudar empresas atravessar o atual momento da crise 

SÃO LUÍS - A indústria considera que a redução proporcional de jornada e salário deve ser analisada como uma alternativa, como um instrumento mais ágil e dinâmico, que já se mostrou eficaz ao longo de 2020 para reduzir o impacto da pandemia sobre a taxa de desemprego do país. 

Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), a retomada desse debate por meio das MPS 1045/21 e 1046/21 torna-se importante neste momento porque a pandemia recrudesceu, o que tem resultado num alto grau de incertezas sobre o ritmo da retomada da economia. 

“As empresas brasileiras estão atravessando essa segunda onda mais fragilizadas do que estavam no início do ano passado e a economia já mostra sinais de que a recuperação perdeu embalo. Ter instrumentos que permitam a preservação de empregos agora é essencial para que a retomada em condições menos desfavoráveis mais adiante”, afirma o presidente da FIEMA, Edilson Baldez das Neves. 

Segundo ele, é preciso lembrar ainda que a recuperação da economia passa pela vacinação em massa da população, respeitando o Plano Nacional de Imunização. “Isso é fundamental para que as pessoas retomem, com segurança, a normalidade de suas atividades no emprego, no consumo e na vida social”, destacou  Baldez. 

Informação: Fiema