terça-feira, 4 de maio de 2021

Localidades investem em unidades de informação a visitantes, que ajudam a qualificar a experiência de percorrer os destinos nacionais.

De olho na preparação de atrativos para receber visitantes durante e no pós-pandemia, cidades do país ampliam a oferta de Centros de Atendimento ao Turista (CATs), que promovem orientação qualificada sobre os respectivos destinos. Em São Luís (MA), por exemplo, a Secretaria de Turismo Maranhão inaugurou, no último mês, mais uma unidade do tipo – a décima existente no estado – no Centro Histórico da capital.

Situado na Casa do Tambor de Crioula, voltada à manutenção da cultura em louvor a São Benedito, o CAT informa sobre roteiros, artesanato e meios de hospedagem registrados no Cadastur, o cadastro de pessoas físicas e jurídicas do setor. “O projeto teve como base conceitual a busca por elementos intrínsecos e que reforçam todas as características dos nossos polos turísticos indutores”, explica a arquiteta Brenda Costa, supervisora de Infraestrutura da Setur-MA.

Já no Distrito Federal, a Secretaria de Turismo entregou dois CATs em abril: no Gama, para apresentar as belezas da segunda cidade mais antiga da capital, e em Sobradinho, palco de atrações rurais, gastronômicas e de aventura. Localizados nas respectivas administrações regionais, os espaços se somam a outras seis unidades do tipo no DF e orientam moradores e visitantes sobre a história, pontos turísticos e dicas de como aproveitar melhor os atrativos.

Segundo a secretária de Turismo do DF, Vanessa Mendonça, o trabalho resulta de um novo olhar sobre o setor. “Isso é possível ao identificar os pontos turísticos e criar as rotas de todas as regiões, para que essas áreas turísticas sejam conhecidas, primeiramente, pelos moradores do DF e, consequentemente, pelos visitantes que chegam à capital. Precisamos motivá-los a explorar as inúmeras possibilidades existentes além do eixo central de Brasília”, sustenta Mendonça.

A iniciativa da Setur-DF integra o Programa Turismo em Ação, que vem percorrendo o Distrito Federal para revelar atrativos de cada região administrativa e impulsionar a geração de emprego e renda. Em janeiro, o órgão reinaugurou o CAT do Aeroporto Internacional de Brasília, porta de entrada das belezas da capital. A unidade proporciona variadas informações, desde a famosa rota arquitetônica da cidade ao turismo rural, religioso e gastronômico.

Tangará da Serra (MT), por sua vez, cenário de cachoeiras e de locais para pesca esportiva, também oferece atendimento por meio de um CAT, reaberto em fevereiro na Casa do Artesão. “É um espaço amplo, bem estruturado, que dará condições para que recebamos bem os nossos turistas, as pessoas que vêm conhecer Tangará da Serra e que levarão de volta para suas casas boas referências da nossa cidade”, aponta o prefeito da cidade, Vander Masson.

INVESTIMENTOS - Atualmente, o MTur possui contratos de repasse vigentes no valor de R$ 19,6 milhões referentes à construção ou à reforma de CATs em várias Unidades da Federação. A relação engloba intervenções nos estados de Alagoas, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins, além do DF.

Informação: Ministério do Turismo 

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