quinta-feira, 11 de novembro de 2021

SÃO LUÍS – O coordenador de Ações Estratégias da FIEMA, economista José Henrique Braga Polary, foi um dos palestrantes do 2º Encontro Maranhense de Economia (EME), promovido de forma virtual pelo Departamento de Economia (DECON) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). 

Polary participou de uma mesa redonda onde se discutiu os desafios para a indústria e o comércio no pós-pandemia, com o presidente da Associação Comercial e Industrial de Imperatriz – ACII, Edmar Nabarro e a profa. Me. Daniele de Fátima Amorim Silva da Universidade Ceuma. 

Polary ressaltou em sua fala que a crise causada pela pandemia afetou diretamente o ciclo de recuperação da atividade industrial no Brasil e no Maranhão e que as medidas de isolamento social e o “fique em casa”, adotados para o controle do vírus, levaram à: desaceleração econômica, colapso na produção industrial de não essenciais, paralização de atividades ou fechamento de empresas industriais, comerciais e de serviços, queda de renda e de arrecadação e queda de demanda dos consumidores.  

O II EME, cujo tema é “MARANHÃO E BRASIL PÓS-PANDEMIA: impactos, cenários e desafios”, tem o objetivo de propiciar a discussão, sob diferentes perspectivas teóricas e metodológicas, de temas relevantes para o desenvolvimento maranhense e brasileiro. Assim, pretende aglutinar os atores relevantes nessa empreitada que são: universidades, empresários, políticos, sociedade civil e a administração pública. 

Segundo o coordenador de ações estratégicas da FIEMA, estados onde a indústria é frágil, são maiores as dificuldades para recompor um equilíbrio econômico e social, e maiores os desafios a superar no caminho do desenvolvimento no pós-pandemia.  

“A perspectiva agora é que a atual crise deve ditar o ritmo das mudanças na economia, como nos hábitos da sociedade, o ambiente produtivo se tornará muito mais competitivo e, para tanto, demandará mais incentivos à inovação e tecnologia. Nessa perspectiva, o desenvolvimento tecnológico pressupõe uma agenda de política industrial voltada, em primeiro plano, para superação econômica no ambiente pós-pandemia e, em seguida, na superação de gargalos estruturais”, destaca Polary.  

Informação: Fiema

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