quinta-feira, 4 de novembro de 2021

Governo Federal elevou meta em 2020 e setor atingiu 30 bilhões de latas recicladas

O exemplo brasileiro de reciclagem de latas de alumínio para bebidas foi apresentado como caso de sucesso ao mundo, nesta quinta-feira (04), no Pavilhão Brasil, na COP26. Com média histórica de reciclagem de 97% das latas, o Brasil é um dos líderes mundiais, deixando para trás Estados Unidos, com 60% e Europa, com média de 67%.

Com a marca de aproximadamente 400 mil toneladas de latas — ou 30 bilhões de unidades recicladas por ano — o Brasil recicla, hoje, o equivalente a um quarto de todo alumínio comercializado no País, beneficiando cerca de 800 mil catadores, em um trabalho que envolve indústria, comércio, entidades representativas e o Governo Federal.

"É um case real do nosso país levado para a COP do clima, um case que do futuro com o Brasil real, o Brasil que, somente no ano passado, fez a reciclagem de 97% das latas", disse o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite.

A reciclagem da latinha evitou a emissão de 19 milhões de toneladas de gases de efeito estufa na atmosfera desde 2005. O setor também apresenta uma redução de 70% nas emissões, contribuindo diretamente para o combate às mudanças climáticas.

“Temos uma indústria em pleno crescimento, mas com o compromisso de manter o índice de reciclagem acima dos 95%. Além disso, o setor possui um desenho de logística reversa bem sucedido, que é exemplo de economia circular para o mundo”, pontuou o presidente da Abralatas, Cátilo Cândido.

A apresentação do presidente da Abralatas, em parceria com Abal, ocorreu no estúdio sediado na Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, que vem sendo palco de debates durante a COP26 para representantes brasileiros em Glasgow e no próprio Brasil.

O secretário de Qualidade Ambiental da pasta, André França, afirmou que já foi firmado um Termo de Compromisso com o setor, com o objetivo de aperfeiçoar ainda mais esse modelo já tão bem sucedido: “Esse termo é um compromisso com o Brasil, esse modelo que contribui com uma nova economia verde pode inspirar muitos países a seguir nosso modelo de sustentabilidade. Estamos mostrando para o mundo que é possível desenvolver com sustentabilidade, preservando recursos naturais, reduzindo a emissão de gases de efeito estufa, gerando emprego e renda com sustentabilidade e evitando o descarte inadequado que poderia poluir solo e águas”, disse o secretário.

Informação: Ministério do Meio Ambiente

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