quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Mensagem do secretário-geral para o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto (27 de janeiro)

 

Hoje lembramos os seis milhões de judeus, homens, mulheres e crianças, que morreram no Holocausto, os ciganos e os sinti, e as outras inúmeras vítimas deste horror sem precedentes e de crueldade calculada.

O Holocausto definiu as Nações Unidas.

O nosso próprio nome foi cunhado para descrever a aliança que lutava contra o regime nazista e os seus aliados.

A nossa Carta foi redigida em São Francisco, quando o campo de concentração de Dachau foi libertado.

As Nações Unidas devem estar sempre na linha da frente da luta contra o antissemitismo e de todas as outras formas de intolerância religiosa e de racismo.

Hoje, testemunhamos um ressurgimento alarmante da xenofobia e do ódio.

O antissemitismo – a forma mais antiga e persistente de preconceito – cresce novamente.

As tentativas de minimizar ou negar totalmente o Holocausto estão em proliferação.

Nenhuma sociedade está imune à irracionalidade ou à intolerância.

Nunca devemos esquecer que o Holocausto poderia ter sido evitado. Os apelos desesperados das vítimas não foram ouvidos. Muito poucos falaram, muito poucos ouviram – menos ainda se mostraram solidários.

Recordar o passado é crucial para proteger o futuro.

O silêncio perante o ódio é cumplicidade.

Hoje, vamos nos comprometer a nunca ser indiferentes ao sofrimento dos outros, a nunca esquecer o que aconteceu ou deixar que seja esquecido pelos outros.

Vamos nos comprometer a estar sempre vigilantes e a defender os direitos humanos e a dignidade de todos.

Informação: Nações Unidas 

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