SENAI-MA participa do 5º Salão de Turismo da Rota das Emoções, promovido pelo Sebrae até este sábado (19/11), com oficinas de panificação, festival de empadas e palestra
SÃO LUÍS – Comer é um ato social. E para além da necessidade de nutrição, comer tem relação com a história, com a cultura, com as emoções. Comer carrega significados e memórias afetivas sobre pessoas, lugares, cheiros e sabores. Do pãozinho francês de todos os dias a doces e salgados mais sofisticados, as padarias fazem parte do dia a dia das pessoas e do ritual de produzir e ofertar alimentos. Não é à toa que o setor de panificação oferece grande oportunidade de empreender. Para aqueles que desejam se dar bem na área, o SENAI-MA fará uma série de oficinas de pães funcionais, bolos tradicionais e de biscoitos artesanais, festival de empadas e palestra com o tema “Empreendedorismo na Panificação” durante o 5º Salão de Turismo da Rota das Emoções, que acontece até este sábado (19/11).
O setor de panificação de São Luís é um dos mais relevantes e oferece oportunidades reais de empreender. No dia 19/11, às 21h15, a nutricionista especializada em gastronomia da panificação e instrutora do SENAI-MA, Geovana Campos, fará uma palestra sobre “Empreendedorismo na Panificação”. Ela abordará tendências do setor, o perfil do empreendedor no pós-pandemia e os segredos para ter um negócio lucrativo na área.
Uma das tendências da panificação é o uso misto de farinhas, grãos, fibras e um processo de fermentação lenta com uso de fermento natural. Para aproveitar as oportunidades, industrialmente há necessidade de mão de obra qualificada e de profissionais dinâmicos. “Além da formação técnica necessária, o profissional de panificação precisa ser dinâmico para enfrentar os desafios do mercado, entender as necessidades dos clientes e ser flexível”, explicou a nutricionista. O padeiro também precisa saber trabalhar com diferentes técnicas de produção, como massas tradicionais, artesanais e funcionais. Com isso, o empreendedor consegue atingir um público maior.
Quem está no mercado de panificação ou deseja empreender, precisa ter seu nicho de atuação bem definido. Há uma variação grande nos produtos da panificação. “O empreendedor da área da panificação que escolheu trabalhar com restrição alimentar, por exemplo, produzirá pães sem glúten, sem lactose e sem açúcar. Outro que escolheu trabalhar com pães tradicionais, como pão francês, pão massa fina e pão de hambúrguer, deve adotar outras técnicas. Já quem deseja trabalhar com pães funcionais, deve ter produtos ricos em farinhas integrais”, comparou Geovana.
Uma exigência pós-pandemia é saber vender os produtos na padaria e nas redes sociais. O empreendedor precisa estar nas plataformas digitais e usar técnicas de marketing digital. Isso ajuda a ter um alcance maior de consumidores. Em resumo, para ter um negócio lucrativo na área de panificação é preciso dominar várias técnicas de produção, definir um nicho de atuação, entender de precificação dos produtos, investir em marketing digital e ter boas relações interpessoais.
Hoje e Amanhã (18 e 19/11), o público que for ao 5º Salão de Turismo Rota das Emoções terá acesso à programação realizada na unidade móvel de panificação do SENAI, instalada no Sebrae Multicenter Negócios e Eventos, que inclui oficinas de pães funcionais, bolos tradicionais, biscoitos artesanais e festival de empadas a partir das 17h30. Às 21h15 será realizada a palestra “Empreendedorismo na Panificação”.
Quem tiver interesse em se qualificar na área poderá obter informações sobre cursos como Fundamentos de Panificação (40h), Padeiro (200h), Técnico em Panificação (960h), entre outros, oferecidos pelo SENAI-MA. Em todos eles, independente da duração, os alunos estudam empreendedorismo. Jaciara Padilha participou de uma oficina no primeiro dia do evento e recomendou. “A unidade móvel é muito ampla e tem todos os equipamentos que precisamos na panificação. Eu estou até pensando em fazer um curso nessa área”, disse.
A panificação é parte da gastronomia e esta impulsiona o turismo. O setor da panificação é um gerador de renda e de trabalho. E o que é produzido nas padarias está em todos os lares, nutrindo as pessoas e estabelecendo uma relação com os lugares, a história e a cultura locais. “Nossa cidade é rica em padarias, lanchonetes e cafeteiras, estabelecimentos interligados à panificação. Por isso, investir em produtos padronizados de alta qualidade e ainda acrescentando produtos tipicamente regionais na fabricação, teremos como resultado um visitante ainda mais atraído pela nossa gastronomia’, resumiu Geovana.
Informação: Fiema
0 comentários:
Postar um comentário