Propriedades rurais maranhenses seguem tendência para se manterem competitivas.
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O sistema Faema/Senar investe com conhecimento para que o produtor invista em seus negócios. |
O agronegócio brasileiro é um dos motores da economia do país, representando 25,5% do PIB nacional e conquistando destaque como um dos maiores produtores do mundo. Em constante evolução, o setor enfrenta desafios e oportunidades que moldarão o futuro da pecuária local.
No Maranhão, a atividade se destaca com grande relevância na geração de empregos, renda e negócios rurais.
“Sem dúvidas, a atividade pecuária é um dos grandes destaques da economia maranhense. Concentramos um dos maiores rebanhos bovinos do Nordeste, por exemplo, e temos visto, com nossas ações e intervenções, o crescimento do setor em termos de produtividade e sustentabilidade”, observa o presidente da Federação da Agricultura do Estado do Maranhão (FAEMA), Raimundo Coelho de Sousa.
Tendências
Um dos setores que mais tem se transformado por meio do uso de novas tecnologias também concentra grandes investimentos e perspectivas de crescimento.
Conheça algumas das tendências apontadas por especialistas para a pecuária brasileira, e que já estão se tornando realidade em 2023.
Implementação de Tecnologia e Rastreabilidade
A adoção de tecnologia na pecuária é uma necessidade incontestável. Sistemas de rastreabilidade, como o blockchain, estão transformando a cadeia de produção, garantindo a segurança e qualidade dos produtos. Essa inovação proporciona vantagens competitivas ao tornar a produção mais eficiente, ao mesmo tempo em que atende às crescentes demandas por transparência e segurança alimentar.
"Ao investir em tecnologia e rastreabilidade, nossos produtores maranhenses aumentarão a produtividade, garantirão a qualidade dos produtos e conquistarão novos mercados”, explica o Coelho.
Utilização de Bioinsumos
Os bioinsumos, produtos de origem vegetal, animal e microbiana, têm revolucionado a produção agropecuária. O Brasil lidera o mercado de bioinsumos, com um crescimento anual de 42%. Esses produtos, de origem vegetal, animal ou microbiana, têm um impacto positivo no manejo e na manutenção do solo, incentivando a sustentabilidade na agropecuária. Além de melhorar a produtividade, o uso de bioinsumos economiza aproximadamente US$ 13 bilhões por ano, de acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).
"Os bioinsumos representam uma solução sustentável para a agricultura e pecuária maranhense. Ao adotá-los, nossos produtores contribuirão para a preservação do meio ambiente e economizar recursos, fortalecendo o agronegócio do estado", orienta o gerente de Assistência Técnica e Gerencial (ATEG), Epitácio Rocha.
Terroir e Identificação da Produção de Carne
O termo terroir, tradicionalmente associado a produtos como vinho e queijo, ainda não é uma realidade na agricultura ou pecuária do Maranhão; mas existem movimentos consistentes nesse sentido, tanto para produtos de origem vegetal como animal.
A identificação geográfica pode ser um diferencial, permitindo que os produtos certificados no estado sejam reconhecidos pela sua qualidade e origem. Os consumidores estão dispostos a valorizar produtos únicos e autênticos.
Sustentabilidade na Pecuária
A sustentabilidade tornou-se um pilar fundamental do agronegócio. A pecuária sustentável, com práticas que respeitam o meio ambiente e promovem o bem-estar animal, é uma realidade que contribui para o aumento da produtividade. No Maranhão, a pecuária pode ser uma força positiva para o meio ambiente e a economia.
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José Hilton Coelho de Sousa, produtor rural e vice-presidente da FAEMA. |
"A pecuária sustentável é a chave para o futuro do agronegócio no Maranhão. Nosso compromisso é auxiliar os produtores a adotar práticas responsáveis e ecológicas que garantam a prosperidade do setor e a preservação do meio ambiente", garante o vice-presidente da FAEMA, José Hilton Coelho.
Rebanhos
Todas essas tendências ganham força no estado com o crescimento dos rebanhos em diversas regiões do estado. Entre os destaques estão os rebanhos avícola, bovino, suíno, ovino, caprino e bubalino, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Desafios e Oportunidades
Embora o consumo per capita de carne bovina no Brasil tenha diminuído em 2022, especialistas e pecuaristas preveem com otimismo o cenário a partir deste ano. O aumento da demanda por alimentos saudáveis e orgânicos, juntamente com o investimento em tecnologia agrícola, vem impulsionando o setor.
Além disso, o Brasil continua sendo líder nas exportações mundiais de carne bovina, com expectativas de crescimento contínuo nos próximos anos.
Informação: Assessora de Comunicação do Sistema Faema/Senar
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