sexta-feira, 23 de agosto de 2024

 A instituição contratou três especialistas em cada área para passar suas experiências e tirar dúvidas dos participantes .

SÃO LUÍS- A robótica tem a capacidade de revolucionar a maneira como os estudantes aprendem e interagem com a tecnologia. Além disso, ela promove o desenvolvimento de habilidades essenciais para a vida, como criatividade, pensamento crítico, colaboração e resolução de problemas. E quem conduz os alunos nessa jornada de descobrimento são os técnicos. Peças fundamentais para o desenvolvimento educacional e pessoal de cada estudante.

Pensando nisso, o Serviço Social da Indústria (SESI-MA, em uma promoção do SESI Casarão da Indústria está oferecendo o “Programa de Formação Continuada em Robótica – FLL”, uma verdadeira imersão no mundo da robótica. O treinamento começou na quinta-feira (22) e segue até hoje (23), abordando as quatro áreas de avaliação dos torneios da First Lego League (FLL): Core Values, Design do Robô, Projeto de Inovação e Desafio do Robô. O objetivo é capacitar os educadores para que possam preparar equipes para brilharem em competições regionais, nacionais e até internacionais.

O SESI-MA contratou três especialistas: José Reginaldo Pereira, Juiz Chefe de design de robô; Marcelo Firmino, juiz chefe de projeto de inovação e core values - Atuação como técnico e experiência em torneios internacionais e Kênia Nunes, juiza chefe de projeto de inovação, para passarem suas experiências em competições nacionais e internacionais, além de tirar dúvidas do público-alvo, que são professores de escolas públicas que fazem parte do projeto Prototipando Sonhos, além de outros educadores engajados como técnicos.

O Marcelo Firmino falou sobre o que os participantes irão aprender durante esses dois dias. “Estamos aqui para dar esse apoio para os técnicos, esse acompanhamento que a gente traz, em esclarecer as principais dúvidas, dar algumas orientações, sempre dando muita liberdade para que cada técnico, cada equipe, desenvolva o próprio trabalho de forma identitária, de forma autoral. O que torna tudo muito mais bonito. Vamos orientar, dar sugestões de ferramentas, de formas de trabalho, esclarecer aquelas dúvidas pontuais que realmente podem comprometer o desenvolvimento do trabalho. O SESI aqui do Maranhão faz um trabalho incrível sempre buscando o aperfeiçoamento”, disse.

Ele ainda destacou a importância do treinamento para os técnicos. “Proporcionar esse tipo de vivência é algo fora do comum. Eu sempre digo, se eu tivesse tido uma oportunidade dessas enquanto técnico, acredito que tudo ainda teria sido melhor do que foi. Aproveito para parabenizar o SESI aqui do Maranhão. Realizar um torneio todo mundo realiza, mas se preocupar com o detalhe da aprendizagem do aluno lá da ponta, isso o departamento regional daqui faz muito bem”, declarou.

O José Reginaldo Pereira compartilhou sobre sua vida antes e depois da robótica. “Tudo aquilo que a gente fala, que a First Lego League, traz condições para o aluno de poder evoluir, poder acreditar nele que ele tem potencial, que ele tem condições de buscar, de que é possível, mediante muito trabalho, isso aconteceu comigo. Eu passei a ser uma pessoa muito mais confiante, profissionalmente, eu não imaginava que eu tinha essa capacidade que eu acabei adquirindo com o tempo. Quero passar o papel transformador que a First Lego League tem na vida das crianças e na vida do técnico, porque acreditamos na educação como uma fonte transformadora de vida”, afirmou.

Para a Kênia Nunes na capacitação eles conseguem ter uma troca muito valiosa, contribuindo para que os técnicos tenham a possibilidade de mudar muito a vida de muitas crianças. “Durante estes momentos todo mundo consegue se sentir mais confortável, entender quais as possibilidades de atuação no projeto de inovação, no designer, em corvel, no desafio. E, com isso, a gente consegue levar mais tranquilidade e trazer as pessoas para esse processo, tão encantador que é a robótica, que abre portas para o futuro”, destacou.

Transformação na vida também dos técnicos de escolas públicas que fazem parte do projeto Prototipando Sonhos do SESI-MA e que participam do curso. É o caso da pedagoga Maria Ribamar da Costa Silva da Escola Ângelo Pereira, do município de Santo Amaro. “A gente vai se aprimorando. Comecei no mundo da robótica ano passado e desde então me apaixonei. O mais legal disso tudo é que os alunos que me ajudam demais, é uma troca muito bacana. Nunca pensei que estaria atuando com tecnologia e olha só onde estou”, disse.

As filhas do Alexandre Cutrim foram as responsáveis pela entrada do técnico de informática na robótica. “A Sofia e Tiana participam do Centro de Altas Habilidades aqui de São Luís. Comecei como professor voluntário de informática de lá, conheci a robótica e hoje passo os ensinamentos para a galerinha de lá. Estou muito animado com essa formação e tenho certeza de que vai ajudar muito nas nossas aulas e acompanhamento das equipes”, ressaltou.

De acordo com o superintendente regional do SESI-MA, Diogo Lima, o treinamento mostra o comprometimento da instituição em democratizar o aprendizado da robótica. “Sempre estamos buscando ferramentas e projetos que possibilitem a inclusão das escolas públicas e particulares no mundo da robótica. A transformação começa com a ação de cada um para mudar essa realidade e mostrar para as nossas crianças que o futuro precisa ser construído desde já, com estudo, disciplina e acima de tudo muito amor”, afirmou.

Informação: Fiema 

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