quarta-feira, 17 de junho de 2015
Coordenador-geral da Secretaria Nacional de Segurança Pública, André Mendes, destacando ações do governo Flávio Dino na área de Segurança Pública.
Articular forças para combater o crime organizado no Nordeste, integrar os organismos de inteligência da região e aprimorar as novas tecnologias nas investigações criminais. Esses foram alguns dos temas que conduziram a discussão entre os representantes do Serviço de Inteligência durante o 6º Encontro de Inteligência, com a presença do governador Flávio Dino e do coordenador-geral da Secretaria Nacional de Segurança Pública, André Mendes.

Membro do Ministério da Justiça, André Mendes destacou o novo momento da Segurança Pública no Maranhão – que começa a implantar um modelo de articulação e compartilhamento de informações através do Gabinete de Gestão Integrada (GGI), que é presidido pelo governador e articula dados e inteligência de todos os poderes constituídos.

“É preciso destacar aqui o esforço do atual Governo do Maranhão que começa a implantar um modelo articulado de combate ao crime. Por isso, é uma satisfação realizar o evento nesse estado que já está avançando muito nessa nova gestão,” disse Mendes, ao acentuar que o trabalho conjunto entre os estados é fundamental para o combate às quadrilhas.

Esta é a sexta edição regional do encontro dos chefes da Inteligência da Segurança Pública da Região Nordeste, mas é a primeira vez que acontece em São Luís. Integrando as informações e as ações dos Serviços de Inteligência das polícias militares, rodoviárias federais, Ministério Público e Poder Judiciário, é possível trabalhar para superar o alto índice de impunidade e os problemas carcerários encontrados em todo o país.

Durante o evento, o governador Flávio Dino defendeu a integração entre todos os estados da região Nordeste para “superar o gigantesco desafio de conter a violência”. Para ele, as ações interfederativas são elementares para qualificar a ação de todas as polícias. Anfitrião da edição de 2015 do Encontro de Chefes de Organismos de Inteligência do Nordeste, Dino falou ainda sobre as ações que vêm sendo desenvolvidas no Maranhão que resultaram no declínio de crimes violentos e assaltos nos primeiros cinco meses de governo.

Entre elas está o maior investimento em Segurança Pública, que em 2015 já teve execução orçamentária 25% maior que em 2014, abrangendo o mesmo período. A compra de novo sistema de comunicação, aparelhamento das polícias, aumento do salário dos policiais, ampliação da equipe da Polícia Civil e formação de novos agentes militares para estarem nas ruas até o fim do ano foram alguns dos investimentos já realizados.

No entanto, Dino reiterou que uma política de Segurança Pública eficaz só pode ser alcançada em uma sociedade em que a desigualdade social seja combatida – conhecidas como “políticas sociais básicas” para inserir a população em situação de vulnerabilidade social em acesso a serviços públicos de qualidade.

Criação de novos cargos para PM e Bombeiros

O governador Flávio Dino assinou Medida Provisória que prevê a criação de 1064 cargos para a reestruturação da carreira do Corpo de Bombeiro Militar e da Polícia Militar. A medida foi anunciada no início na terça (16), pelo governador do Maranhão. Outra medida assinada ontem foi a nomeação de 10 novos delegados da Polícia Civil para atuar no Maranhão em investigações e combate ao crime.

A Medida Provisória prevê a criação de 490 cargos para o Corpo de Bombeiro Militar e 574 cargos para a Polícia Militar do Maranhão. “Queremos ampliar a capacidade de investigação e repressão contra crimes. Nosso desejo é dar prosseguimento ao esforço de qualificação dos serviços de segurança pública”, disse o governador.

No início do ano, o governador convocou mil candidatos excedentes do concurso público de soldado da Polícia Militar e Bombeiro Militar. Dos convocados, 432 foram aprovados no Teste de Aptidão Física e participam do Curso de Formação Militar. Em maio, mais 1.500 excedentes do concurso foram convocados para prestar o TAF. Também em março deste ano, Flávio Dino nomeou mais 20 delegados, 30 investigadores, 15 peritos e um escrivão para a Polícia Civil.

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