terça-feira, 28 de julho de 2015
O “Mais Cultura e Turismo”, evento realizado pelo Governo do Maranhão por meio das Secretarias de Cultura (Secma) e Turismo (Setur) tem gerado renda e oportunidades para os maranhenses. A comerciante Joana Gama foi uma das que comemorou a lucratividade durante as atividades realizadas pelo Governo do Estado. “Seria muito bom se feiras de comidas típicas continuassem sendo realizadas em todo final de semana”, disse Joana Gama que, como mais de 50 pessoas fortaleceram a renda familiar participando da feira de gastronomia e artesanato, montada no Espigão da Ponta D’Areia, em São Luís.

A feira funcionou em três finais de semana com vendas garantidas, por meio da presença de moradores de São Luís e visitantes na área do Memorial Bandeira Tribuzi. A criatividade e originalidade dos produtos artesanais maranhenses conquistaram o público no Espigão.

A comunidade de Raposa, distante 28 km do centro de São Luís, esteve representada pela belíssima produção em renda de bilro. A artesã Marilene Marques Moreira, integrante da Associação das Rendeiras Bilro de Ouro da Raposa, com 55 participantes, estava satisfeita com os resultados do primeiro dia de comercialização dos produtos durante os eventos.

“Trouxemos produtos variados para contemplarmos todos os públicos e com duas horas de exposição já comercializamos desde os mais em conta (as tiaras de R$ 5,00) até os mais caros, as blusas de renda (R$ 140,00)”, disse a artesã. Para ela, feiras como essa são importantes para aproximar o cliente do produto. Além das tiaras e blusas, estavam em exposição bermudas, caminhos de mesa e batinhas.  

Produção Artesanal

Artesãos com trabalhos expostos permanentes no Centro de Produção Artesanal do Maranhão (Ceprama) e na Feira do Reviver também integraram a comitiva que expôs durante o projeto “Mais Cultura e Turismo” no Espigão.

De acordo com a secretária de Estado de Turismo, Delma Andrade, aproximadamente 40 profissionais da arte fizeram parte do rodízio nos estandes da feirinha na Ponta D’Areia. “Para cada final de semana, o governo Flávio Dino procurou contemplar produtos que se destacaram pelo tipo, qualidade, diversidade e ligação com a cultura maranhense com fins de que tanto o morador ou o visitante tivessem acesso ao artesanato maranhense”, explicou.

A artesã Lúcia França, que trabalha no Ceprama, agradecia os elogios recebidos pela turista Ana Paula Sousa, de Minas Gerais. “Os produtos são originais e propícios a presentearem amigos e parentes. Este é lindo!”, referiu-se a visitante à réplica em miniatura do chapéu bordado utilizado pelos cantadores de bumba-meu-boi que representam o ‘Amo do Boi’ na brincadeira típica do Maranhão.

Além da confecção, das bijuterias, dos souvenires (porta-chaves, chaveiros, portas-caneta, entre outros), na feirinha de artesanato do Espigão, era possível encontrar arte inovadora e reciclável como a transformação dos pneus em mesas, cadeiras, bancos e até jarros. O responsável por isso foi o artesão Rogério Silva, que conquistou o interesse do público com material de qualidade e de utilidade surpreendente. “E pensar que tudo isso antes tinha como destino os lixões da cidade”, disse Maria Aparecida Lima, moradora do centro da cidade.

Outro produto bastante procurado e diferente eram as luminárias produzidas a partir do material PVC pelo artesão Marco Aurélio Marques. Em cada dia de exposição ele tem como meta comercializar cinco produtos, todos diferenciados uns dos outros pelo valor de R$ 60 reais. No primeiro dia de exposição tinha fechado três e comemorava a receptividade. “Temos público, o que estava faltando realmente são espaços como esse para apresentação do produto”.

Gastronomia

Nas áreas próximas ao palco do “Mais Cultura e Turismo”, além da exposição do artesanato, foi montada uma feira gastronômica que apresentava outro forte atrativo maranhense: pratos típicos (peixe frito, arroz de cuxá e de camarão, tortas de camarão e caranguejo), salgados com recheios de frutos do mar e doces de espécie.

Para Rosimary Silva Costa, três finais de semana de venda de salgados recheados no Espigão renderam cerca de R$ 1.400 reais durante seis dias. “As pessoas pedem os contatos também para as encomendas, logo, não é somente a venda, mas a divulgação do nosso produto e trabalho” comemora. Além das comidas e salgados típicos, o turista ou morador encontra opções variadas de produtos como sanduíches, crepes, pipocas, água de coco entre outros.

O “Mais Cultura e Turismo”, coordenado pelas Secretarias de Estado da Cultura (Secma) e do Turismo (Setur), despediu-se da Ponta d’Areia, mas continua, na Praça Nauro Machado, até o dia 27 de agosto, e no município Barreirinhas nos dias 31 de julho e 01 e 02 de agosto. O encerramento será com grande celebração, no Ceprama, com shows de Luiz Melodia, Papete e as Divinas Folioas

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