segunda-feira, 30 de novembro de 2015
O Centro Histórico de São Luís é uma excelente opção de passeio e atrai nove entre dez turistas que chegam a capital. Frequentado por ricos, pobres, anônimos e famosos, tem opções de serviços e hospedagens para todos os bolsos. O Centro Histórico é um charme, formado por casarios dos tempos coloniais, com ruas calçadas em paralepípedos e pedras de cantarias, ruas estreitas e cheias de lojas de galerias de arte, restaurantes, bares e lojas de souvenires.

 Diariamente, existem excursões que cumprem esse roteiro, que mostra o maior conjunto arquitetônico e azulejar da América Latina, famosa pelas atrações históricas que possui, especialmente à noite, quando a vida cultural se apresenta nas mais variadas formas de ritmos, em um espaço que nos últimos meses tem sido contemplado com melhorias, com restauro do calçamento, melhoria na limpeza, segurança e iluminação. Ou seja, o Centro Histórico de São Luís hoje tem uma nova cara.

Mas, algumas chagas insistem em permanecer na Praia Grande. O comércio informal continua desorganizado. Constituído de vendedores de bebidas alcoólicas, vendedores de coco e vendedores de lanches e comidas. Estes últimos na verdade, não deviam estar ali. Diferentemente de outras capitais, que tem lugar especifico para estes fins, que no caso do Centro Histórico poderia ser dentro da própria feira da Praia Grande. 

A situação destes barraqueiros precisa ser disciplinada, uma vez que a grande maioria, não tem zelo, o que dá um aspecto de sujeira naquele espaço. O número excessivo de barracas, sem nenhum padrão, feitas de pano, não contribui com a beleza e desarmoniza com a proposta de preservação do local.

Então, palmas para o restauro e melhorias na conservação que estão sendo implementadas no bairro Praia Grande, especialmente que contemplam o Centro Histórico, mas é necessário disciplinar o comércio informal, especialmente os já estabelecidos. Se não puder reduzir o número de barraqueiros, que lhes sejam destinados um lugar descente, com barracas padronizadas e que os detentores destas tenham noção de manuseio alimentar, mantendo, acima de tudo, a limpeza e organização da área em que trabalham.

Portanto, a sociedade ludovicense precisa se envolver mais na preservação dos bens que compõem a identidade cultural da cidade, ainda mais quem ocupa o espaço público e as responsabilidades têm que ser partilhadas. 

As melhorias que a Subprefeitura está fazendo no Centro Histórico de São Luís tem sido perceptível e já dá novos ares e encanta a todos. Empresários, comerciantes e moradores da área tombada e entorno tem sentido orgulho e já colhem frutos com esse novo momento, onde o turismo é o maior beneficiado.

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