segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Para o secretário de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais, Marcelo Coelho, a ideia cobrar pelo uso dos recursos hídricos incentiva a economia de água e a instituição de medidas que previnem a poluição. Também tem como objetivo, arrecadar recursos para serem investidos em programas de preservação da água.
“Para que o instrumento de cobrança funcione é necessário que se garanta a aplicação dos recursos arrecadados na bacia hidrográfica onde foram captados, por meio de planos, projetos e programas de recuperação, preservação, fiscalização e gerenciamento da bacia”. Por isso, segundo o secretário, é importante a atuação dos comitês de bacia hidrográfica, responsáveis por definir a aplicação dos recursos e por determinar o valor a ser pago pelos usuários.
De acordo com a Lei federal 9.433/9, que institui a Política Nacional de Recursos Hídricos e cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, os objetivos da cobrança são reconhecer a água como bem econômico e dar ao usuário a indicação do seu valor, incentivar a racionalização do uso, além de obter recursos financeiros para financiamento dos programas e intervenções dos planos de recursos hídricos.
Palestra

Depois o palestrante falou do domínio da água e os comitês de bacias hidrográficas estaduais e interestaduais. Abordou os principais problemas para a implementação do uso da água nos estados, como poluição urbana, agrícola e industrial, escassez, secas ou inundações, falta de verba e águas subterrâneas.

“Para nós da Emap é interessante estar vinculado a qualquer debate em relação à água e seu uso. É um assunto atual e importante”, afirmou a coordenadoria de Meio Ambiente da Emap, Ana Carolina. Para o presidente do CBH Rio Munim, Carlos Borromeu, “A gestão de água é um ponto importantíssimo na organização de qualquer país”.
Participaram representantes da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), Companhia de Saneamento Ambiental (Caema), Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Conselho Estadual de Recursos Hídricos (Conerh), Secretaria de Agricultura, Pesca e Abastecimento de São Luís (Semapa), Comitês de Bacia Hidrográfica dos Rios Munim e Mearim, entre outros segmentos da sociedade envolvidos com o assunto.
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