sexta-feira, 16 de setembro de 2016
Não se entende porque cargas d’agua os serviços públicos aqui no Maranhão demoram mais que em outros estados e quando feitos, geralmente, são pela metade, sem qualidade e sem garantia de durabilidade. 

Desta vez, ou mais uma vez o problema é na já tão propalada BR 135, no trecho urbano que compreende a área Itaqui/Bacanga, que amargou longo tempo de descaso por parte do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), uma autarquia federal brasileira vinculada ao Ministério dos Transportes, que tem competência para gerir as estradas brasileiras.

Só que aqui no Maranhão, o DNIT não tem mostrado nenhuma eficácia e só trabalha quando provocado. No trecho citado acima, foi recapado em alguns metros, em outros, foi feito o serviço de tapa-buracos ou “arremendo” de asfalto, foi reposta a sinalização de pista, sinalização vertical, deixando a rodovia em condições regulares de uso, mas esqueceram de fazer as faixas de pedestres. 

Ou seja, o longo trecho urbano da BR, que vai da barragem do Bacanga até o Porto do Itaqui, nos dois sentidos, não existe faixa de segurança para os pedestres atravessarem. Nesse percurso, que é um conglomerado urbano com dezenas de bairros, com universidade, hospital, escolas, feiras, Parque Botânico, estação ferroviária, mineradora, portos, bares e comércio em geral, que atende a um grande contingente populacional, de aproximadamente 300 mil pessoas, que usam a rodovia para se locomover e para travessia de um lado para o outro, mas que não tem segurança devida, por pura incompetência do DNIT, que depois de muito caso, resolveu os problemas dos motoristas, mas esqueceu da segurança dos pedestres. 

Então! Cabe agora a Prefeitura de São Luís ou Ministério Publico ou quem de direito, cobrar do DNIT, que faça valer também os direitos dos pedestres e demarque e pinte as faixas para travessia segura ao longo da BR citada.   

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