sábado, 29 de abril de 2017
O engenheiro Pedro Aurélio, técnico da Agência Executiva Metropolitana (Agem), apresentou um conjunto de propostas ambientais, incluindo a construção dos aterros sanitários e de uma coleta seletiva para os municípios que compõem a região da grande ilha. Segundo ele, a coleta seletiva ainda não funciona efetivamente no Brasil e é um dos maiores desafios na área ambiental não apenas nas grandes cidades. “Mesmo aqueles municípios mais ricos e com maior qualidade de vida, encontram dificuldades para fazer seleção do material para reutilização ambientalmente correta como determina a legislação brasileira vigente. Em Curitiba, por exemplo, apenas 6% dos resíduos sólidos produzidos pela população, passa pela coleta seletiva. Em São Luís os 'ecopontos' começaram a ser instalados recentemente”, pontuou Pedro.

Em alguns casos, os municípios estão sendo cobrados pelo Ministério Público e a Agência Metropolitana articula uma solução economicamente viável e comum a todos. Além de gestores de cidades da Ilha, a Agem também convidou técnicos das secretarias de Estado do Meio Ambiente (Sema) e Cidades e Desenvolvimento Urbano (Secid) para a reunião que apresentou ainda um conjunto de possíveis soluções, amplamente discutidas.

José Laci, representando a cidade de Raposa, esteve presente na reunião desta quarta-feira (26) na Agem e afirmou que o município quer discutir a questão dos resíduos sólidos e encontrar uma saída para este problema. O secretário municipal de infraestrutura de Paço do Lumiar, Pádua Nazareno, disse que a cidade também enfrenta dificuldades e está disposto a dialogar. O vice-prefeito de São José de Ribamar, Eudes Sampaio, reiterou que o município tem interesse em políticas comuns para os demais da região metropolitana na área dos resíduos sólidos.

O presidente da Agencia Metropolitana tem feito um trabalho de articulação junto a diversas autoridades, em busca das soluções. Pedro Lucas Fernandes tem levado essas e outras questões importantes e de interesse comum ao governador Flávio Dino, que tem se mostrado sensível. Os projetos, quando aprovados, devem ser executados em parceria entre o governo e as prefeituras.

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