quarta-feira, 26 de abril de 2017
SÃO LUÍS - Com o objetivo de reunir a comunidade universitária — professores, técnicos administrativos e alunos — para discutir propostas do plano de segurança e enfrentamento à violência, a Comissão de Segurança da Universidade Federal do Maranhão instituiu o dia D de Segurança da UFMA. A primeira etapa da mobilização ocorrerá na próxima quarta-feira, 26, em todos os centros acadêmicos do câmpus de São Luís e do continente.

A Comissão foi formada pelo Conselho Universitário (CONSUN) em agosto do ano passado e, desde então, se mobiliza para a construção coletiva de um Plano de Segurança.  O enfrentamento à violência é uma ação participativa que envolve toda a comunidade para que fatos que atentem contra a segurança não se banalizem nos câmpus universitários.  

Segundo o pró-reitor de Assistência Estudantil, João de Deus Mendes da Silva, a mobilização é uma iniciativa para assegurar a implantação de medidas efetivas no combate à violência. “A Universidade está atenta aos últimos acontecimentos e se dispõe a contribuir para a proteção à vida e garantia dos direitos individuais”, afirmou.

Aristóteles Lima, aluno do curso de Direito e membro da Comissão, explicou que a mobilização ocorrerá em duas etapas. O primeiro momento será constituído pela apresentação do Plano Diretor a cada Centro Acadêmico do continente e do câmpus São Luís. Cada setor fomentará a discussão com alunos, professores, servidores e terceirizados.

O Plano Diretor possui 32 propostas, entre elas a ampliação do policiamento ostensivo e de caráter preventivo por parte da Polícia Militar. No segundo momento da mobilização, em data ainda a ser definida, as medidas serão discutidas e apresentadas à comunidade acadêmica e entorno. “As atividades serão voltadas para as questões de segurança, estratégia de defesa, prevenção e conscientização. A intenção é envolver também a população do Bacanga, os estudantes, professores e servidores de forma democrática”, completou o estudante.

A comissão trabalha com medidas a curto, médio e longo prazo. “A proposta a curto prazo já prevista é a execução plena do convênio com a Polícia Militar; a médio prazo são os projetos de extensão que envolvam a comunidade circunvizinha; e a longo prazo, o que depende da liberação de recursos para a universidade, é a abertura de licitações que contemplem obras e serviços voltados para a segurança”, detalhou.

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