quarta-feira, 19 de julho de 2017
Durante atividade de arteterapia, realizada na tarde de terça-feira (18), famílias da Casa de Apoio Ninar confeccionaram móbiles de feltro e aproveitaram para estimular os bebês durante a oficina. A arteterapia é uma das atividades multidisciplinares que são executadas diariamente na casa, projeto do Governo do Estado que acolhe crianças com problemas de neurodesenvolvimento e seus familiares. A oficina permite que os familiares possam, através da visão e do tato, estimular sensorialmente as crianças.
A terapeuta ocupacional e arteterapeuta, Rachel Azulay Leite, explicou o objetivo da atividade, planejada para beneficiar tanto os familiares, quanto as crianças. "A arteterapia é uma forma de cuidado da saúde através da arte. Durante o processo, as crianças participam sentindo a textura do feltro, por exemplo, observando as cores, de modo a estimular seu desenvolvimento. Esse móbile que elas produziram aqui é uma forma também de se relacionarem com a criança, fortalecendo a maternagem, vínculo entre as mães e os bebês”, destacou a profissional.
A proposta durante a semana é realizar uma oficina de artesanato e outras duas de atividades expressivas com pintura e trabalho em argila, por exemplo. “Atividades como essas ajudam as mães a se expressarem, trabalhando suas angústias diárias, externando suas emoções. Às vezes elas têm dificuldades de ser expressar através das palavras, mas por meio da arte elas podem conseguir”, contou a arteterapeuta.
As oficinas envolvem tantos os familiares quanto as crianças. As atividades a serem desenvolvidas com a arteterapia foram especialmente planejadas para fortalecer o vínculo entre mãe e filho. Além das mais variadas formas de artesanato, serão realizadas atividades com pintura em tela, escultura em argila, desenho e tapeçaria. A arteterapia, exemplo de terapia complementar, soma-se às diversas atividades que são desenvolvidas na casa com o objetivo de proporcionar bem estar às crianças e seus familiares.
Luana Carvalho, de 25 anos, mãe de Yana Sophia, aprovou a primeira oficina. “A oficina foi ótima. Vou virar uma costureira de primeira. Vou aprender mais ainda pra levar pra minha casa. Lá onde eu moro a gente não tem esse tipo de trabalho. Aqui a gente não trata só dos nossos filhos, mas cuida também do nosso psicológico, aprendendo mais. Se a gente não se cuidar também, a gente fica doente e estressada e isso influencia as crianças”, destacou Luana, moradora do município de Codó.
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