sábado, 15 de julho de 2017
A edição deste ano do Simpósio Brasileirinhas e Brasileirinhos Saudáveis, que aconteceu na quinta-feira (13), no anfiteatro da Academia Nacional de Medicina (ANM), no Rio de Janeiro, contou com a participação de médicos, pesquisadores e profissionais de saúde maranhenses. O evento, que é realizado pela Academia Nacional de Medicina (ANM), reúne profissionais de todo o país que se destacaram no lançamento de estratégias ou pesquisas que beneficiem a saúde das crianças.

Durante o evento, a neuropediatra e coordenadora da Casa de Apoio Ninar, Patrícia Sousa, junto com a pesquisadora da Universidade Federal do Maranhão, Zeni Carvalho, e com o secretário de Estado de Políticas Públicas, Marcos Pacheco, apresentaram um trabalho com as ações realizadas no Maranhão: ‘A contribuição do Estado do Maranhão – o projeto Ninar e o dispositivo de atenção Casa de Apoio: vigilância, gestão e pesquisa no contexto da Síndrome da Zika Congênita’.

Também foi apresentado no simpósio um estudo sobre a ‘Estratégia Brasileirinhos e Brasileirinhas Saudáveis (EBBS) e a Construção/Implementação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC)’, pela técnica da Secretaria de Estado de Políticas Públicas (Seepp), Ana Lúcia Nunes, e pela chefe do Departamento de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Marielza Sousa.

O secretário Marcos Pacheco, que representou o governador Flávio Dino no evento, contou que o Maranhão mostrou experiências exitosas no que diz respeito à atenção integral da saúde da criança. “Foi evidenciada a rapidez das ações do governo Flávio Dino durante o surgimento da Síndrome da Zika Congênita, em caráter de emergência, e também o projeto Ninar – o acolhimento, a assistência, a pesquisa, o tratamento e a reabilitação das crianças que nasceram com microcefalia”, destacou Pacheco.

Patrícia Sousa, neuropediatra e coordenadora do Ninar, destacou a importância da implementação do Ninar pelo governo em um momento delicado, no surgimento da epidemia por Zika. “Dia após dia, crianças e suas famílias chegavam para obter atendimento. O que fazer por essas famílias? Foi dessa inquietação que surgiu a proposta do Ninar, que foi criado em 50 dias”, lembrou.

A neuropediatra explicou também que só o local de tratamento era pouco, pois as famílias precisavam de um apoio, principalmente as que vinham do interior do estado. “Com a inauguração da Casa de Apoio no início deste mês, agora ofertamos ações para além do tratamento. É um espaço onde mães e seus filhos ficarão em São Luís conosco por períodos de 15 dias, em um tratamento de imersão, e retornarão a cada três meses. A Casa de Apoio não é centro de reabilitação e nem centro de hospedagem, é uma casa diferente, que quer promover o cuidado àqueles que cuidam e àqueles que estão sendo cuidados, com um forte elo entre as famílias”, explicou Patrícia Sousa.

Já Ana Lúcia Nunes, técnica da Secretaria de Políticas Públicas, contou que é um marco na saúde do Estado a participação efetiva em políticas tão importantes. “O Maranhão está realmente efetivando uma Política Estadual de Atenção à Saúde da Criança, com uma atenção especial à humanização do pré-natal, parto, nascimento, crescimento e desenvolvimento das crianças”, finalizou Ana Lúcia.

Fonte: Seepp 

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