terça-feira, 10 de outubro de 2017
Peças artesanais confeccionadas por artistas e artesãos maranhenses homenageiam os 300 anos de aparição de Nossa Senhora de Aparecida em exposição realizada no Centro de Arte Popular - Cemig, em Belo Horizonte, Minas Gerais. A exposição foi aberta nesta terça feira, 10, e segue até o dia 6 de janeiro de 2018.

A exposição, realizada pelo Cemig em parceria com o Governo de Minas Gerais e o Governo do Estado do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Sectur), conta a história dos 300 anos desde a aparição da imagem da santa nas águas do rio Paraíba até a conquista do titulo de rainha e padroeira do Brasil. Tem como objetivo promover e divulgar a arte popular e o artesanato do Maranhão no Estado de Minas.

A coordenadora do Programa Artesanato do Maranhão, Viviane de Jesus, falou da importância do evento. “Essa parceria é de fundamental importância para promover e divulgar o artesanato maranhense, pois essa exposição é um espaço de excelente divulgação, já que Minas Gerais é o segundo Estado que envia mais turistas para o Maranhão e é também uma forma de promover a cultura maranhense através do artesanato e da arte popular”, ressaltou.

O evento apresenta um acervo de 200 obras, todas evocando a figura de Nossa Senhora Aparecida, seja través da pintura, escultura, gravura, desenho, cerâmica, bordado, dentre outras técnicas.  Entre as peças expostas, três são de artistas maranhenses. Um jarro de flores em cerâmica do artesão José Carlos Martins, um Bumba-Meu-Boi do artesão Douglas Lopes e um pono que é um painel todo montado e bordado com peças da cultura maranhense, fazendo alusão à santa, bordado pelas artesãs Leide Daiana Bandeira de Castro e Vanderlucy Bandeira.

Os quatro artesãos maranhenses e a coordenadora do Programa do Artesanato do Maranhão, Viviane de Jesus, foram recebidos na manhã desta terça- feira (10), na exposição “300 anos de aparecida” pelo diretor do Centro de Arte Popular de Minas Gerais, Tadeu Batista. Na ocasião fizeram a doação do Jarro de flores em cerâmica vitrificada ao Centro de Arte Popular para fazer parte do acervo permanente do Centro, integrando a sala de religiosidade da exposição.

Para o artesão Douglas Lopes, que confeccionou o Bumba-Meu-Boi, participar desse evento é gratificante. “Ter minha arte exposta aqui, representa a concretização de todo meu esforço de trabalho”, declarou.

A artesã Leide Daiana, que está participando da exposição com um painel bordado, disse que a exposição é uma forma de divulgar o trabalho maranhense. “É muito bom saber que estamos sendo reconhecidos e poder levar a arte e cultura do Maranhão para outros estados e futuramente para outros países”, ressaltou.

0 comentários:

Postar um comentário