terça-feira, 24 de outubro de 2017
Incidente violento envolvendo a turista espanhola na favela da Rocinha no Rio de Janeiro, no dia de ontem, há muito tempo é uma tragédia anunciada e repetida.
Um ato insano de agentes de viagens, operadores e guias de turismo, que vendem esses roteiros, os chamados “favela tours”, que não percebem que esses passeios é um tiro no pé do setor turístico e denodam a imagem já tão mal vista do Brasil no exterior.
Nunca consegui ver atratividade na miséria, não importa se no morro, palafita ou campo, a final, miséria será sempre miséria em qualquer outro lugar.
Como alguém que sabe e conhece a realidade atual dos morros cariocas, aonde os confrontos violentos entre facções e Polícia, geram insegurança e tem sempre balas perdidas encontrando inocentes.
Como pode esses profissionais de turismo levar turistas a contemplar a falta de desenvolvimento social dessas comunidades e, transformar essas situação em produto turístico?
Pior, que tem gente que acha normal!
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