terça-feira, 6 de fevereiro de 2018
A semana iniciou de um modo diferente para os alunos da C. E. Estado do Amazonas, no Bairro de Fátima. Na tarde de segunda-feira (5), eles participaram da roda de conversa "Brincar sem brigar", com o coordenador-adjunto da Associação de Conselheiros Tutelares do Estado do Maranhão e representante do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do Bairro de Fátima, Carlos Sérgio Sousa Araújo, que abordou a violência no período carnavalesco. O evento marcou o início do projeto "Carnaval Cultural: Leitura e Folia", que realiza uma série de atividades até a próxima quinta-feira (8) e é promovido pela Prefeitura de São Luís por meio da Biblioteca Municipal José Sarney. A Biblioteca fica localizada na Rua do Correio, s/n, Bairro de Fátima.

Participaram também da roda de conversa a coordenadora pedagógica do C. E. Estado do Amazonas, professora Paula Rosa; a gestora do Educandário Manoel da Conceição, professora Kennia Pereira; e o representante do Conselho Pacto pela Paz, pastor Ribamar Silva.

O coordenador-adjunto da Associação de Conselheiros Tutelares do Estado do Maranhão e representante do Cras do Bairro de Fátima, Carlos Sérgio Sousa Araújo, iniciou sua fala observando que toda pessoa a partir de 12 anos já é adolescente e, se cometer ato infracional, vai cumprir medidas socioeducativas nas unidades da Fundação da Criança e do Adolescente (Funac) do Maranhão.


"Violência é coisa séria, não é brincadeira. Brincar no carnaval é curtir a folia em paz com o próximo, dizer não às drogas e informar aos pais onde vai, porque muitos adolescentes desaparecem nesse período. É preciso também aprender a dizer não às más companhias que podem levar o jovem para o mundo das drogas e da marginalidade. É preferível que vocês sejam corrigidos pelos pais do que pela polícia", alertou o coordenador.

Iasmin Nayane Weknee Amorim, 16 anos, é aluna do 3º ano do Ensino Médio e enfatizou que a roda de conversa foi importante para mostrar essa realidade para os adolescentes. "Gostei da fala do Sérgio, porque ele foi claro sobre as consequências dos nossos atos, tanto com relação à violência e criminalidade, quanto sobre a gravidez na adolescência, usando inclusive exemplos. Eu não saio muito de casa, a não ser para a escola e para praticar balé e ginástica, e sempre aviso minha mãe aonde vou", explica.

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