sábado, 24 de março de 2018
Valor chegou a US$ 1,39 bilhão, sendo US$ 611 milhões apenas em fevereiro. Crescimento é resultado da facilitação de vistos para turistas de quatro nacionalidades

Dados do Banco Central divulgados nesta sexta-feira (23) pelo Ministério do Turismo mostram que, em fevereiro, os gastos de estrangeiros no Brasil somaram US$ 611 milhões, uma alta de 14,2% na comparação com o mesmo período de 2017 (US$ 535 milhões). No acumulado do ano, a receita cambial turística totaliza US$ 1,39 bilhão, maior valor registrado desde o início da série histórica na década de 90.

O ministro do Turismo, Marx Beltrão, reforça que os números comprovam o acerto da concessão de vistos eletrônicos aos turistas americanos, canadenses, japoneses e australianos. “Em fevereiro, os pedidos de entrada no país registraram crescimento de 76%. Os dados provam que estamos no caminho certo ao facilitar chegadas e estimular cada vez mais a economia e a geração de emprego e renda por meio do turismo”, avalia.

Os gastos de brasileiros no exterior, por sua vez, foram de US$ 1,41 bilhão em fevereiro, contra US$ 1,36 bilhão do mesmo mês de 2017 (+3,17%). De janeiro a fevereiro, a despesa cambial chega a US$ 3,41 bilhões, resultado 15,85% maior que o do primeiro bimestre do ano passado (US$ 2,94 bilhões). Os dados da receita e despesa cambial turística consideram o uso de cartões de crédito e trocas oficiais de moeda.

E-VISAS - Segundo o Ministério das Relações Exteriores, desde o início da concessão de vistos eletrônicos, em novembro de 2017, até fevereiro deste ano, o Brasil já emitiu 24.553 documentos online a cidadãos dos quatro países beneficiados - Austrália, Canadá, Estados Unidos e Japão. No último mês, houve 25.604 autorizações, sendo 18.328 digitais, o equivalente a 72% do total.

A facilitação é uma das medidas do Plano Brasil + Turismo, um programa criado pelo Ministério do Turismo para estimular o setor de viagens no país. Com o visto eletrônico, o processo dura em média 72 horas, contra os 40 dias necessários anteriormente.

Por André Martins

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