sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Amanhã acontece a única apresentação do pianista Marcelo Braga na Escola Lilah Lisboa. O concerto é beneficente, e acontece pela primeira vez em São Luís. Toda a verba arrecadada será direcionada para organização da Oficina de Música da Escola Eugênio Pereira em Paço do Lumiar, que contempla cerca de 400 crianças e adolescentes. 

A comunidade Eugênio Pereira, começou ocupação, que reúne atualmente cerca de 700 famílias, quase 400 crianças, matriculadas no maior símbolo de resistência daqueles moradores; a Escola Eugênio Pereira. 


A arte sempre esteve presente nos ensinamentos da escola. Foi por meio dos projetos de Leitura e Literatura incentivados pelas professoras e lideranças comunitárias que essas crianças perceberem, que na delicadeza dos poemas, versos e histórias, uma maneira de superar as adversidades. A forma criativa de repassar o conhecimento tem envolvido famílias inteiras e juntas levados a superar desafios. 

Sobre o pianista

Filho de maranhense, Marcelo Braga é de Brasília, e há dez anos está erradicado na França.  Pianista reconhecido é professor da École Nationale de Musique de Bourg-La Raine, em Paris. A apresentação em São Luís, marca também a primeira no país. 

Sobre o Concerto

Intitulado “Circunstância” acontece no próximo dia 10/11, as 17h na Escola de Música Lilah Lisboa  de Araújo (centro Histórico).
Ingressos pelo telefone: 98 991 12 78 27

Sobre a comunidade Eugênio Pereira: 

Desde 2005, a comunidade luta pela regularização fundiária. Já enfrentaram várias ações de despejos, mas resistem. A principal resistência está no conhecimento repassado na Escola Eugênio Pereira, que envolve pais e filhos. Recentemente, a estrutura do recinto passou por uma reforma, por meio da conquista de projetos da Companhia Energética do Maranhão. A comunidade acredita na organização coletiva para conquista de direitos. “Quando nossa comunidade se organiza, ela se torna agente de mudança, de transformação da nossa própria realidade. E a comunidade Eugênio Pereira quis fazer a diferença por meio da educação. Nós escolhemos ser parceiros do conhecimento porque nós entendemos hoje que sim, nós temos direitos como cidadãos”, enfatizou Carmem.

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