quinta-feira, 16 de maio de 2019
Programa de ballet clássico da Prefeitura de São Luís, idealizado pela primeira-dama Camila Holanda, atende 160 crianças da rede municipal de ensino


"Fico muito emocionada ao ver minhas filhas realizando esse sonho de dançar, uma oportunidade que eu mesma nunca tive", disse Graciele Madeira, que acompanhou uma aula de ballet da filha Rayssa Madeira, participante do Programa Dançando e Educando, uma iniciativa da gestão do prefeito Edivaldo Holanda Junior. Assim como Graciele, outros familiares - especialmente as mães - de alunas do programa tiveram a oportunidade de acompanhar as filhas em aulas realizadas nesta quarta-feira (15) durante o encontro do primeiro semestre que reuniu pais, professores e alunos. A primeira-dama e idealizadora do programa, Camila Holanda, também acompanhou o ensaio das alunas.

"A participação da família é fundamental para o desenvolvimento das meninas dentro do programa. Contamos com o incentivo e o apoio dos pais para que as alunas sejam assíduas às aulas e possam participar das apresentações. Em oportunidade como esta, podemos ver de perto o quanto esse programa, criado pela gestão do prefeito Edivaldo, tem impactado positivamente na vida dessas famílias que nos emocionam a cada novo encontro", destacou a primeira-dama, Camila Holanda.


Atualmente 160 crianças e adolescentes participam do Programa Dançando e Educando, que proporciona o ensino do ballet clássico a estudantes da rede pública municipal. Todo fardamento e demais acessórios - collant, sapatilha e meia - são garantidos gratuitamente pela Prefeitura às alunas. Anualmente, as alunas se preparam para espetáculos que são apresentados como encerramento do ano letivo. O espetáculo 'Para Ler e Dançar' foi a primeira apresentação pública das alunas, realizada em dezembro de 2017 e, no ano passado, o espetáculo teve como tema 'Planeta Azul'. Para 2019 nova apresentação esta prevista para acontecer. Os ensaios serão intensificados a partir do próximo mês.


A bailarina, coordenadora e professora, Débora Buhatem, conta como o envolvimento da família contribui com o desempenho das alunas. "A proposta dessa aula é dar aos familiares a oportunidade de ver como funcionam os nossos ensaios. Existe todo um trabalho por trás de cada espetáculo e quando os responsáveis observam de perto todo esse esforço, eles acabam compreendendo melhor a importância do que é realizado em sala de aula através dos ensaios", destaca a professora.


Para Rayssa Madeira, 14 anos, o apoio da mãe é fundamental. "Eu me sinto muito bem dançando. Estava muito nervosa na minha primeira apresentação e minha mãe do lado me ajudou muito", disse a aluna. "Pra mim, é um sonho ver minhas três filhas tendo essa oportunidade. É muito emocionante vê-las felizes e realizadas. Parece que estou vendo elas em um filme de tão bonito que é", conta a auxiliar de cozinha Graciele Madeira, que possui duas outras filhas que também participam do programa.

Para a vigilante Gardênia Rodrigues, a aula foi uma oportunidade de ver a filha dançando. "Sempre foi uma vontade dela fazer ballet, mas eu e meu marido não tínhamos condições. Ficamos muito felizes como essa chance dela participar do programa. Eu geralmente não consigo ir aos espetáculos, pois estou trabalhando. Desde que ela entrou no programa, aos sete anos, é a segunda vez que consigo ver ela dançando. Então achei muito boa essa aula aberta", disse a mãe de Gabriele, hoje com 10 anos.

INCLUSÃO

O Programa Dançando e Educando favorece a inclusão social e acolhe crianças com Síndrome de Down, autismo e outras deficiências. Aschiley Samantha Mendonça, que participa desde 2017 do programa, é surda desde que nasceu, mas aprendeu os movimentos do ballet, sente a música e os repete junto com as demais alunas, participando normalmente dos ensaios e apresentações.


"Fiquei muito feliz quando aceitaram ela no programa. A primeira apresentação dela foi linda e ela é muito esforçada. É muito bom vê-la incluída fazendo algo que ela sempre quis mas não tinha oportunidade. Desde que ela entrou no ballet acompanho o seu desenvolvimento. Ela melhorou a postura e também o desempenho na escola", disse Zenilde Mendonça, mãe de Aschiley, que estuda na Escola Bilíngue, na U.E.B Luís Viana, outra iniciativa da gestão do prefeito Edivaldo na área da inclusão social.

Ao acompanhar a aula aberta aos familiares, a mãe observou uma mudança expressiva nas políticas de inclusão na cidade. "Antes não tinha, mas hoje consigo colocá-la em várias atividades. Esse suporte da Prefeitura tem melhorado e ajudado as famílias que lutam por essa inclusão. A escola dela, por exemplo, é muito boa e promove várias atividades que contribuem para o seu desenvolvimento", acrescentou Zenilde Mendonça.

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