sábado, 8 de junho de 2019

No mês em que se celebra o Dia Nacional de Conscientização (12 de junho) sobre a má formação cardíaca que está presente durante o desenvolvimento do feto, as mães dos cardiopatas em São Luís organizam um ato público para marcar a data e chamar a atenção das autoridades responsáveis sobre a falta de atendimento. Um problema que ocasionou a morte do pequeno Ravi esta semana em São Luís. 

Sobre o caso do Ravi

Ravi veio a óbito devido a falta de atendimento mesmo com uma liminar judicial que determinava a imediata transferência para realização de cirurgia. 

Dados do Ministério da Saúde: todos os anos, cerca de 130 milhões de crianças nascem no mundo com algum tipo de cardiopatia congênita. Só no Brasil, são mais de 21.000 bebês que precisam de algum tipo de intervenção cirúrgica para sobreviver. Desses, ao redor de 6% morrem antes de completar um ano. As cardiopatias congênitas, que correspondem a terceira maior causa de mortalidade neonatal.

Números diminuem, mas não resolvem o problema

Entre junho de 2017 e março de 2018, o número de cirurgias cardiopáticas congênitas aumentou em torno de 8% no país. Passando de 6.317 para 6. 867. A lista de pacientes caiu 35%, passando de 109 para 70. 

As más formações cardíacas congênitas são várias e, entre as mais comuns estão as comunicações interatriais (comunicação anômala entre os átrios direito e esquerdo), e as comunicações interventriculares (que é a ligação entre os dois ventrículos por um defeito no septo que também os separam).

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