quarta-feira, 10 de julho de 2019
Nesta primeira turma foram capacitados 25 alunos para a elaboração de pratos à base de milho e seus derivados;a oficina integra a programação do Férias Culturais e faz parte de um conjunto de ações do prefeito Edivaldo com o objetivo de promover a revitalização do Centro Histórico


A primeira oficina "Sabores da Terra", realizada no Centro de Capacitação em Culinária Típica, criado pelo prefeito Edivaldo Holanda Junior e que funciona no Museu da Gastronomia Maranhense, capacitou 25 alunos para a elaboração de pratos à base de milho e seus derivados. Ainda este mês, será realizada no local nova capacitação marcada para os dias 23 e 24 de julho e terá como produto principal a macaxeira. As atividades, além de integrarem o programa Férias Culturais, fazem parte de um conjunto de ações executadas pela gestão do prefeito Edivaldo com o objetivo de promover a revitalização do Centro Histórico da cidade, especialmente no mês de julho durante as férias.

As oficinas serão periódicas e poderão participar todos que tiverem interesse em saber mais sobre a gastronomia do Maranhão. "Nesta primeira oficina, oferecemos conhecimento sobre o milho, produzindo itens fáceis que podem rapidamente se tornar base de sustentação de uma família por meio do comércio. Além de resgatar a culinária maranhense, as oficinas realizadas no Centro de Capacitação em Culinária Típica, uma iniciativa do prefeito Edivaldo, buscam dar oportunidades para quem deseja comercializar produtos da área", explicou Socorro Araújo, secretária municipal de turismo.

A oficina encerrada no final da tarde de terça-feira foi realizada em dois dias. No primeiro dia, os alunos participaram de palestras sobre a importância da gastronomia no Maranhão e fizeram um roteiro guiado no Museu da Gastronomia. Na terça-feira, o grupo participante foi para a cozinha industrial do Centro de Capacitação e tiveram aula prática com o chefe de cozinha do Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (Senac), Andrew Costa.


Para o chefe, o milho é uma das bases da gastronomia nordestina que tem fortes influências no Maranhão. "Hoje nós trabalhamos, na prática, fazendo manuê, canjica e pamonha. Todos são muito comuns no Estado e devem fazer parte do cotidiano do maranhense. É muito importante repassar para mais pessoas o conhecimento sobre o que pode ser feito com o milho", ressaltou Andrew.


Alexandra Gomes está iniciando seu próprio restaurante e procurou, no curso, capacitação para oferecer o melhor para os clientes. "Esse tipo de experiência é muito boa. O ramo alimentício traz renda para mim e, com a inclusão de produtos como esse no cardápio, pode ressaltar a nossa base gastronômica para os turistas que chegam na cidade e procuram o meu estabelecimento. Sai todo mundo ganhando", contou Alexandra.


A oferta de cursos e oficinas será sempre divulgada por meio do site e das redes sociais da Prefeitura de São Luís. Quem passa pelo museu também é convidado para se inscrever, como foi o caso de Sheila Carvalho. "Eu vim conhecer o Museu da Gastronomia Maranhense e me avisaram que estava acontecendo uma oficina. Me inscrevi e amei a ideia. É bom para os maranhenses e também para os turistas, já que todos que aprenderam aqui podem, e muitos vão, comercializar os produtos posteriormente", disse a estudante de turismo.

Fonte: Agência São Luís 

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