quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Média global das temperaturas foi 0,95 graus centígrados superior à de todo o século XX, que foi de 15,77 graus


O mês de julho foi o mais quente no planeta nos últimos 140 anos, informou nesta quinta (15) a Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos (NOAA).

Segundo os cientistas da instituição governamental, durante o mês de julho a média global das temperaturas foi 0,95 graus centígrados superior à média de todo o século XX, que foi de 15,77 graus.

No relatório, a NOAA lembrou que nove dos dez meses de julho mais quentes da história foram registrados desde 2005, sendo os dos últimos cinco anos os que tiveram as maiores temperaturas.

O calor sem precedentes em julho reduziu o gelo nos Oceanos Ártico e Antártico a mínimos históricos.

O gelo do Oceano Ártico atingiu uma baixa recorde em julho, ficando 19,8% abaixo da média – superando a baixa histórica anterior de julho de 2012.

Enquanto isso, o gelo do Oceano Antártico cobriu 4,3% menos superfície que entre 1981 e 2010, sendo esta cobertura a mais baixa em um mês de julho entre os 41 anos em que há registros.

A NOAA afirmou que 2019 foi o ano com maiores temperaturas até o momento em partes da América do Sul e do Norte, Ásia, Austrália e Nova Zelândia, assim como na metade meridional da África e em porções do oeste do Oceano Pacífico, do oeste do Oceano Índico e no Oceano Atlântico.

Nesse sentido, o relatório ressaltou que entre janeiro e julho deste ano, a temperatura global esteve 0,95 graus acima da média do século passado, que foi de 13,83 graus centígrados, empatando com 2017 como o segundo ano mais quente até o momento (2016 é considerado até hoje o ano mais quente).

Informação: Jovem Pan 

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