sexta-feira, 4 de outubro de 2019
Empresários, representantes de sindicatos e interessados em inovar participaram da iniciativa do Programa de Desenvolvimento Associativo da Federação, na última quinta-feira, 3.


SÃO LUÍS – "Transformando a Empresa pela Inovação" foi o tema da palestra do Diálogo Industrial, realizado na noite da última quinta-feira, 3/10, na Casa da Indústria Albano Franco. O especialista e consultor da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Igor Salotto, abordou em sua fala a inovação como pilar para a sobrevivência das empresas no mercado. Presidentes de sindicatos, a exemplo de Ana Rute Mendonça, do Sindicato das Indústrias de Malharia e de Confecções de Roupas em geral do Estado do Maranhão  (Sindvest), Leonor de Carvalho, do Sindicato das Indústrias de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado do Maranhão  (Sindirepa) e Francina Andrade, do Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria de São Luís (Sindipan), além de colaboradores, empresários e interessados no tema participaram do encontro. A iniciativa é da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) em parceria com a CNI, como ação do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA).

De acordo com o consultor Igor Salotto, inovação não tem necessariamente a ver com tecnologia, é muito mais uma forma de olhar, uma forma de organizar a empresa e preparar para as mudanças, visto que a necessidade de dialogar sobre inovação é urgente no Brasil, em face da chegada da indústria 4.0. “Em 2015, o Fórum Econômico Mundial determinou que estávamos entrando na 4ª Revolução Industrial, uma revolução pós-tecnológica, pós-digital. Da 1ª revolução, no século retrasado, para a 4ª são processos e mudanças cada vez mais rápidos. É preciso mostrar a velocidade em que essas mudanças estão acontecendo e o quanto precisa ser feito para que as empresas não deixem de contribuir, porque são elas que fazem o Brasil e se não tivermos inovação partindo das empresas, dificilmente teremos a transformação que o país precisa”.


O consultor da CNI ainda sinalizou que alguns passos estratégicos precisam ser dados pelas empresas que pretendem inovar. “A primeira coisa é despertar para isso, é realmente entender que a inovação é necessária, e que as empresas que não inovarem fatalmente sairão do mercado. A liderança precisa comprar a ideia da inovação, muitas vezes os consumidores e os clientes também precisam entender que algumas transformações são inevitáveis nos produtos, no mercado, na própria empresa. E por último, e não menos importante os colaboradores: a empresa como um todo precisa abraçar a mudança, a necessidade de inovar, não ter medo do futuro e se dedicar e se comprometer com essa visão da liderança. Assim, é bem possível que a transformação aconteça”.

A presidente do Sindvest e vice-presidente da FIEMA, Ana Rute Mendonça, reiterou a importância das discussões sobre inovação entre as indústrias maranhenses. “O diálogo foi muito proveitoso. Não temos como fugir da inovação, mesmo com pouco tempo, precisamos discutir o tema, buscar novas tecnologias e agregar valor aos nossos produtos para que possamos permanecer ativos no mercado”.

O Dialogo Industrial é realizado periodicamente pela FIEMA e traz temas pertinentes ao dia a dia da indústria.

Informação: Fiema 

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