sexta-feira, 11 de outubro de 2019
O gaúcho será responsável por impulsionar a dimensão econômica e social de atividades culturais realizadas em todo o País


Brasília/DF – Impulsionar a dimensão econômica e social das atividades culturais para evidenciar e aprofundar as contribuições do setor no desenvolvimento do País. Com essa missão, o advogado gaúcho Cezar Schirmer assumiu, na terça-feira (8), o cargo de secretário da Economia Criativa da Secretaria Especial da Cultura do Ministério da Cidadania.

Entusiasmado com a função, Schirmer salientou a importância da pasta como uma via para a geração de prosperidade. “Há um espaço de trabalho na área de economia criativa muito relevante que envolve o talento, a inteligência, a inovação, o empreendedorismo, a tecnologia, o turismo, a gastronomia, entre outros. Ela tem uma abrangência muito expressiva. E uma boa política nessa área pode, também, ajudar a superar os problemas de renda e desemprego no País”.

Aliado à condução de políticas públicas de impacto nacional, o novo secretário da Economia Criativa defende o desenvolvimento de ações mais próximas aos municípios. “É fundamental trabalhar com o olhar mais atento aos municípios porque é na ponta que as coisas acontecem. Temos que deliberar pensando lá na ponta, nas circunstâncias e na realidade local, o que vai nos indicar o melhor rumo. Essa horizontalidade é muito relevante no trabalho que vamos desenvolver. O Brasil tem uma riqueza cultural notável, multifacetada, considerando as muitas realidades municipais e regionais”, destaca.

Schirmer foi recepcionado pelo secretário especial da Cultura do Ministério da Cidadania, Ricardo Braga, e pelo secretário adjunto da Cultura, José Paulo Soares Martins. Antes de assumir a Secretaria da Economia Criativa, o advogado foi secretário estadual de várias pastas. Também foi prefeito e deputado estadual e federal no Rio Grande do Sul.

Inovação, criatividade e possibilidades

Um dos segmentos que mais cresce no mundo, a economia criativa engloba inúmeros setores que abrangem a produção de bens e serviços culturais. No Brasil, segundo dados da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), o PIB Criativo representou 2,61% de toda a riqueza gerada em território nacional em 2017, o equivalente a R$ 171,5 bilhões. O setor gerou 837 mil postos de trabalho formais e a remuneração média chegou a R$ 6.800, ou seja, 2,45 vezes mais alta do que a média da economia nacional, de R$ 2.777.

A economia criativa encontra ambiente propício na Secretaria Especial da Cultura, que destaca as contribuições do setor para o desenvolvimento do País. As atividades culturais e criativas são vocações da sociedade brasileira e constituem um setor dinâmico da economia e da vida social brasileira. Elas apresentam elevado impacto sobre a geração de renda, emprego, exportação, valor agregado e arrecadação de impostos. Têm ainda uma influência crescente no dia a dia dos cidadãos, contribuindo decisivamente para a formação e a qualificação do capital humano e para o reforço de elos de identidade.

Informação: Cultura.gov 

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