sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020
Foram mais de 5,6 milhões de trabalhadores atuando nos segmentos de Alojamento e Alimentação entre o fim de 2019 e o início deste ano


O número de empregos nos segmentos de Alojamento e Alimentação, atividades ligadas ao setor de turismo, cresceu 3,2% no trimestre entre novembro de 2019 e janeiro de 2020 em relação ao mesmo período de 2018/2019, totalizando 5,633 milhões de trabalhadores. Os dados, divulgados nesta sexta-feira (28) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), integram a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua).

A categoria ‘Outros Serviços’, que inclui atividades relacionadas ao turismo, segundo classificação do IBGE, também apresentou alta no número de vagas. Na comparação com o mesmo trimestre móvel de 2018/2019, houve aumento de 5,7%, ou seja, mais 276 mil pessoas empregadas. Trata-se do maior avanço dentre os outros grupamentos, como ‘Indústria Geral’ (4,4%) e ‘Transporte, Armazenagem e Correio’ (4,5%).

O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, comemorou os resultados e destacou que os números são fruto de ações implementadas pelo MTur e o governo federal. “Esses resultados demonstraram uma perspectiva otimista e crescente de que estamos no caminho certo. O turismo no centro da agenda estratégica do Brasil proporciona isso. Vivemos um momento único, que oferece uma excelente oportunidade ao nosso país. Trabalhamos exatamente para gerar oportunidades à população, com empregos, renda e inclusão social”, ressaltou o ministro.​

Em âmbito nacional, a taxa de desemprego no Brasil caiu para 11,2% no trimestre encerrado em janeiro de 2020, uma queda de 0,8 ponto percentual ante o mesmo trimestre encerrado em janeiro de 2019 (12%). O contingente de pessoas ocupadas (94,2 milhões) registrou crescimento se comparado ao mesmo período de um ano atrás, com um adicional de 1.860 mil pessoas.

PNAD - Segundo o IBGE, a PNAD tem um universo de pesquisa de 200 mil domicílios. O levantamento acompanha flutuações trimestrais e a evolução da força de trabalho em curto, médio e longo prazos, além de outras informações necessárias ao estudo do desenvolvimento socioeconômico do Brasil.

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