Técnicos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA) participam, ao longo desta semana, do evento evento “BIO2020: Perspectivas Brasileiras para o Marco Pós-2020 de Biodiversidade”.

A atividade, promovida pela Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo em parceria com as redes ICLEI América do Sul, Regions4 e a Iniciativa “Post 2020 Biodiversity Framework – EU Support” (apoio da União Europeia), é um encontro preparatório para a COP15 da Convenção de Diversidade Biológica, que acontece na China em outubro.

O evento inclui sessões temáticas paralelas com o objetivo de formular contribuições sobre pontos chave para o novo marco global pós 2020 da Convenção de Diversidade Biológica (CDB), que será definido nas próximas reuniões internacionais organizadas pela CDB e aprovado na COP 15.

Os resultados das discussões serão utilizados para elaborar a Carta de São Paulo. Participam do encontro todas as esferas de governo, com destaque para estados e municípios, representantes do setor público, privado, acadêmico e sociedade civil.

Para o superintendente de Economia Verde da Sema, a participação do Maranhão é imprescindível na medida em que o bioma maranhense é rico e diverso: “o Maranhão é, portanto o estado mais representativo do ponto de vista de biodiversidade, por ser o ponto de encontro de 03 grandes biomas brasileiros: cerrado, amazônico e caatinga e esta junção se dá pela presença de áreas de transição com enorme diversidade biológica”, afirma Sayd Zaidan.

Carta de São Paulo – Diante da importância da participação do Brasil no cenário internacional de biodiversidade, o documento tem como objetivo sugerir contribuições ao Secretariado da CDB na tarefa de alcançar um acordo global voltado à natureza e às pessoas, que possa ser reconhecido pelos 196 países signatários da Convenção.

O Secretário Adjunto de Recursos Ambientais da SEMA, Deoclides Dias, explicou o que consiste na carta: “Trata-se de uma “carta aberta” assinada pelos organizadores da BIO2020 que, destacando instrumentos como a criação e a gestão de Áreas Protegidas, e fazendo uso de mecanismos inovadores, como a aplicação imediata de compensação ambiental em ações de restauração ecológica”, pontuou.

A Carta sistematizará sugestões de entidades e personalidades brasileiras e daquelas com atuação em território brasileiro para o planejamento do Pós-2020 da Convenção sobre Diversidade Biológica.

Informação: Sema.MA