quarta-feira, 4 de março de 2020
Equipe vencedora se classificará para a etapa mundial do torneio, que acontecerá em Abu Dhabi
SÃO LUÍS – Seis alunos do 1º ano do Ensino Médio da Escola SESI Anna Adelaide Bello participam neste final de semana, de 6 a 8 de março, em São Paulo, da etapa nacional do F1 in Schools. A competição integra o Torneio SESI de Robótica e tem o objetivo de desafiar os alunos a projetarem uma empresa e protótipo de carros de Fórmula 1, além de vivenciar, durante a prova, toda a experiência de uma corrida.
A competição é realizada há alguns anos no Brasil, onde o desafio é encarado por estudantes de 9 a 19 anos matriculados em escolas SESI. Cada equipe, composta de 3 a 6 alunos, deve criar uma miniempresa que administrará uma escuderia.
A escuderia maranhense é a Spartacus que vai disputar o campeonato com 28 equipes compostas por estudantes da rede SESI de 18 estados brasileiros.
Cada membro tem uma função com o objetivo de ajudar a equipe e todos devem colaborar, projetar, analisar e fabricar um protótipo de carrinho de Fórmula 1 para o confronto final, quando os carros são testados em uma pista reta de 20 metros, impulsionados por um cilindro de CO².
Para o professor do SESI, Luís Fernando Silva, a F1 in Schools é uma oportunidade para os alunos, pois o projeto vai além da sala de aula. “A escola se preocupa em preparar o aluno para o futuro. Estamos desenvolvendo esse projeto, trabalhando o empreendedorismo e as competências socioemocionais, para que o estudante leve isso quando entrar no mercado de trabalho futuramente”.
O campeonato, que faz parte de um projeto internacional realizado pela própria Fórmula 1, reproduz desafios profissionais envolvidos em uma corrida de carros do início ao fim, desde a criação da escuderia até o enfrentamento nas pistas.
Os alunos precisaram criar sua própria marca, com logotipo, e precisam ter também um plano de negócios para divulgar o produto. Na parte técnica, que é projetar um mini carro, os estudantes precisam aprender a usar um software que é o Fusion 360. Esse carro vai participar de uma corrida numa pista de 20 metros, na qual, o recorde mundial é de menos de um segundo.
Para a aluna Mirella Guimarães, 16 anos, a expectativa é grande. "Estamos trabalhando nos últimos três meses e o mais bacana do projeto é que trabalhamos com várias áreas: do marketing à engenharia!".
“Não se trata só de velocidade, mas também de aerodinâmica, tudo se conecta à ciência e à tecnologia”, explica o superintendente do SESI-MA, Diogo Lima. “Os alunos de robótica apresentam um desempenho melhor em sala de aula e desenvolvem habilidades importantes, como trabalhar em equipe”, finaliza.
Informação: Fiema
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