segunda-feira, 21 de junho de 2021

O sistema de pagamento digital já mudou a forma de consumir produtos e serviços e trouxe mais liquidez nas finanças das empresas

“Você tem Pix?” Essa frase curta e direta já faz parte da rotina de milhões de brasileiros. É cada vez mais comum a utilização do Pix um novo sistema de pagamento digital, entre pessoas físicas e jurídicas, principalmente os pequenos negócios. Criado pelo Banco Central em novembro de 2020, o sistema mudou não só a forma como consumidores compram produtos e serviços, mas também como empresas de diversos portes recebem e processam seus pagamentos.

Com o Pix o dinheiro passa da conta do comprador para o vendedor quase que instantaneamente, 24 horas por dia, sete dias por semana. Para os microempreendedores individuais e as micro e pequenas empresas, dentre as diversas vantagens do sistema de pagamento digital, está no fato de que valor é transferido instantaneamente e sem cobranças de taxas.  A transferência não tem custos, o que gera uma economia nas taxas das maquininhas de cartão e nos custos de TED e DOC.

Segundo o gerente da Unidade de Gestão e Soluções Empresariais do Sebrae, César Guimarães, com o Pix o empreendedor tem a liquidez imediata. “O dinheiro entra na conta da empresa no momento em que a compra acontece, sem necessidade de prazos para que o recurso seja debitado. Dessa forma é possível realizar uma melhor gestão financeira, principalmente para as empresas que têm negócios movimentados durante o final de semana, uma vez que elas já dispõem do recurso e podem até realizar negociações e antecipar créditos, por exemplo, sem necessidade de pagamento de taxas”, explicou.

Segurança sanitária na pandemia

Agilidade, instantaneidade, comodidade são alguns dos benefícios apontados por quem utiliza o Pix no cotidiano. Mas, em tempos de pandemia, o sistema também se tornou uma forma de proteção e segurança quanto ao contato físico entre vendedor e comprador. Com a transação eletrônica, os usuários evitam trocar cédulas e também o contato com as maquininhas.

A empresa Maximus Modas, de Caxias, aderiu ao Pix pensando também na segurança física dos clientes. “Mesmo com o uso de máscara, disponibilidade de álcool em gel na loja e manutenção do distanciamento, sabemos que ainda existe riscos de contaminação do vírus durante o atendimento. No ato do pagamento o Pix tornou-se mais uma medida protetiva, tanto que o cliente pode acessar o sistema apenas aproximando o leitor QR Code”, explicou a gerente de loja, Raissa Bomfim.

Simples Nacional

Desde abril as micro e pequenas empresas, além de microempreendedores individuais (MEI) já podem usar o Pix para pagar os tributos do Simples Nacional. A possibilidade de usar o sistema de pagamentos e transferências do Banco Central (BC) vai beneficiar 16 milhões de empresários de pequeno porte.

O Simples Nacional é um regime especial para os negócios de menor porte e que unifica o pagamento de tributos federais, estaduais e municipais. A partir do Pix, o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) passa a contar com um código QR (versão avançada do código de barras). Para utilizá-lo, basta o contribuinte abrir o aplicativo do banco onde ele tem conta, escolher a função Pix e fotografar o código com a câmera do celular para fazer o pagamento.

O Pix também está disponível para os contribuintes que renegociaram débitos com o Simples Nacional. O novo recurso facilita o pagamento das parcelas a qualquer hora e qualquer dia da semana, em qualquer banco que ofereça a ferramenta.

Informação: Sebrae - MA 

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