sexta-feira, 22 de outubro de 2021


São Luís – Se ler é tão importante, por que o brasileiro não tem o hábito? Aproveitando a oportunidade da comemoração da semana nacional do livro que acontece de 23 a 29 de outubro, o Serviço Social da Indústria (SESI) por meio da iniciativa das unidades da Indústria do Conhecimento espalhadas no interior do Maranhão, promove ações para incentivar a leitura nas comunidades atendidas por essas unidades.  

Dados - De acordo com a 5ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, publicada em setembro de 2020 pelo Instituto Pró-Livro, o Brasil perdeu, entre 2015 e 2019, mais de 4,6 milhões de leitores. A porcentagem de leitores caiu de 56% para 52%, enquanto os que não leem apareceram com 48% da população. Isso significa dizer que 93 milhões de brasileiros não cultivam o hábito da leitura. 

A pesquisa revelou ainda que o brasileiro lê, em média, cinco livros por ano e que a única faixa etária que aumentou o total de leitores foi a de crianças entre 5 e 10 anos de idade, que passou de 67%, em 2015, para 71%, em 2019.  

Na realidade maranhense se observa a falta de domínio da habilidade de leitura em uma fatia expressiva da população. O escritor, antropólogo maranhense e professor de ensino médio e superior, Bruno Azevedo, trabalha com ficção em prosa, quadrinhos, música e é editor e autor de mais de dez livros, entre eles “O Monstro Souza” e “Ostreiros”. Ele acredita que a prática da leitura é o que forma o repertório com o qual uma pessoa dialoga com várias esferas do mundo social e que a leitura é essencial para acessar o universo subjetivo que a literatura e o mundo das letras oferecem. “O que vejo em alguns alunos é que a falta de leitura acumulada os faz chegar ao ensino superior com um limite muito curto do que podem fazer com o material que vão estudar na universidade. Essa realidade associada à ideia de que as pessoas sabem de tudo só por ter acesso à internet, gera um desastre. Muita gente não sabe nem o vocabulário básico”, alertou Bruno. 

A coordenadora de educação do SESI, Vanda Marli Silva, conta que levar uma criança ao divertido mundo da leitura nesse cenário, é um grande desafio.  

Para compor as unidades da Indústria do Conhecimento, o SESI conta com monitores capacitados pela Coordenadoria de Educação do SESI. Os monitores desenvolvem projetos e atividades de incentivo à leitura e de utilização da Indústria do Conhecimento, além de organizarem atividades que favoreçam a consciência e a sensibilização para questões de ordem cultural e social.  

Nesse sentido, estudiosos afirmam que ler é um exercício que estimula o cérebro e traz benefícios para a saúde mental e para a vida em sociedade. 

Contatos: 

Diogo Diniz Lima – Superintendente regional do SESI 

Vivianne Amaral – Analista e Bibliotecária - CRB 613 

Coordenadoria de Educação SESI 

Vanda Marli – coordenadora de educação do SESI 


Indústria do Conhecimento  


Itapecuru:  

Célia Veras – coordenadora da unidade 

Edvan Caldas – monitor e poeta  


Paço do Lumiar: 

Rubenita Soares – monitora 

Naghá Oliveira – monitora 

Flávio de Jesus – monitor 


Informação: Fiema

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