Visitar o Centro Histórico de São Luís é como fazer uma viagem no tempo, fazer novas descobertas e viver grandes emoções
Ainda movidas pelo sentimento festivo do dia das mães, um grupo de senhoras Boulevardianas foram literalmente "turistar", pela capital secular que possui a antiguidade, modernidade, entrelaçadas a muita cultura popular.
Assim, começou o passeio histórico por São Luís. Fundada por franceses é conhecida também por característica única na sua arquitetura portuguesa, aliada a muitas crendices, advindas de seus povos originais os Tupinambás. Soma-se a estes, os africanos que aqui chegaram, trazidos como escravos nos porões dos navios, formando assim, uma cidade repleta de cultura, tradição e muitas histórias.
Em um clima ameno, intercalado por uma chuva fina que aqui, acolá, insistia em refrescar o grupo, com o apoio do Sindicato de Guias de Turismo do Maranhão, na pessoa da sua Presidente, Zildenice Barros, eleita consecutivamente duas vezes como a melhor guia do Maranhão, que se dispôs a mostrar o "outro lado de São Luís", a estas ilustres moradoras da grande Ilha do Maranhão.
O passeio começou literalmente aonde a cidade começou, no largo da Praça Pedro II, seguiu pelas ruas antigas do Centro Histórico, contemplando os casarões antigos do século XVI, XVIII e XIX, mostrando que São Luís possui um dos maiores centros histórico das Américas e o maior acervo de azulejos da América Latina.
Graças a este conjunto azulejar a capital maranhense ostenta desde o ano de 1997 o título de Patrimônio Cultural da Humanidade.
O grupo seguiu até a praça dos poetas para conhecer sobre a Atenas brasileira, e avistar a parte nova da cidade, foi falado sobre economia e evolução da cidade desde 1970 até os dias atuais (área portuária, importação exportação, manguezais.
Em seguida foi apresentado os casarões de sobrados e solares com a rica história de Ana Jansen, fazendeiros de algodão e comerciantes prósperos que povoaram aquele espaço.
Foi descrito um pouco da história, desde as construções coloniais até o neoclássico e a era pombalina. Em seguida, o grupo rumou para o Mirante da cidade, onde elas puderem se encantar com a vista em 360° do Centro Histórico e da parte moderna da mais encantado ilha do Maranhão.
Falou-se tudo da capital! Dos costumes, das eiras e beiras, mirantes, azulejos e, inclusive o museu do reggae e suas "pedras de responsa", forma de dançar agarradinho e seus paredões de som.
O city tour foi panorâmico e à pé, pelos bairro da Praia Grande, conhecido por muitos como (Projeto Reviver), em uma caminhada um tanto quanto bucólica, pelas ruas de paralelepípedos e calçadas de pedras de cantaria. Os excursionistas puderam contemplar os mirantes e sobrados da cidade dos azulejos, cantada e decantada por inúmeros poetas e anônimos que visitam esta terra de encantos.
Alguns pontos interessantes e suas histórias e estórias que foram visitados. Antes, o grupo pode apreciar a vista da Baía de São Marcos e visão da cidade de Alcântara no horizonte.
A guia explicou a importância do Palácio dos Leões, Tribunal de Justiça, Palácio La Ravardiere aos "turistas daqui", com parada para fotos no Forte de São Luís. O passeio seguiu pelas praças Pedro II, Benedito Leite, João Lisboa, passando por uma das Casas de Ana Jansen, Casa de Graça Aranha, Palácio Episcopal e Catedral da Igreja da Sé encerrando esse primeiro momento do passeio.
Dali o grupo seguiu pelas ladeiras seculares de São Luís, rumo ao Mercado das Tulhas, Rua Portugal e Casa do Maranhão.
O passeio incluiu também visita ao museu do Reggae, único museu do tipo fora da Jamaica, entre outros.
Por fim, o tour foi encerrado falando sobre a rua Portugal, mercado das tulhas e casas de culturas e museus que fazem parte deste grande museu a céu aberto do Centro Histórico de São Luís.
Foi um passeio movido a muitas descobertas, juntando o antigo e atual deslumbrante, que encantou o grupo de moradoras da zona metropolitana da cidade, o que despertou um sentimento de pertencimento a este lugar, que atrai uma infinidade de pessoas e, agora um seleto grupo de senhoras que até então, só conhecia a capital ludovicense de fotos e, que hoje foram conferir essa ancestralidade em um percurso feito a pé, pelas ruas, ladeiras e escadarias revestidas de histórias e muita disposição.
Fotos: Gentilmente cedidas pelas excursionistas / Divulgação
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