segunda-feira, 30 de março de 2020

Já nascemos com a obrigação de tomar café da manhã. Todo ser vivente que raciocine aprende que tomar café é um habito cultural bastante apreciado no mundo e no Brasil não é diferente.

Nos últimos anos esse nosso hábito ganhou novos ares, novos horários e novo perfil. Tomar um cafezinho hoje pode ser simplesmente tomar um “pingado” de R$ 0,25 no boteco da esquina para dar “uma animada”, quanto uma saída “cult” para conversar com os amigos ou fechar um grande negócio numa cafeteria da moda, que a propósito, serve café de R$ 33,00.

O café é fruto do cafeeiro. Torrados os grãos, vira uma bebida forte, marcante e de inegável poder funcional no organismo. A comunidade médico-científica afirma que previne doenças atuando no sistema nervoso central, provocando um efeito estimulante. Eis aí, porque tanta gente toma para espantar o sono. Seu consumo moderado desperta o sistema de vigília e as capacidades intelectuais são “acordadas” como a atenção, a concentração e a memória.

Há indícios de sua apreciação desde os tempos remotos da Etiópia no ano 600 d.C. Desse tempo para cá, o café já esteve à frente de vários debates sobre sua importância na balança comercial brasileira, chegando inclusive a ser o segundo produto mais negociado no mundo pelo valor monetário em meados da década de 80 do século passado, perdendo apenas para o petróleo. Em dias atuais, já não desfruta do mesmo poder comercial, mas permanece vivo no cotidiano dos brasileiros.

A bebida agora também é estudada em Curso Superior, destacando-se como segmento de mercado, assim como seus colegas igualmente estrelados: o vinho, a cerveja, a cachaça, os chás e as águas. O mercado está em ebulição e o cheirinho do café invadindo todos os lugares.

O ato de tomar café transformou a vinda de uma das maiores franquias do gênero no mundo para o Brasil, como uma das maiores transações e apostas comerciais dos últimos tempos. A STAR-BUCKS COFFEE COMPANY chegou ao Brasil quebrando barreiras e transformando o nosso cafezinho de todo dia num ato, digamos, solene. São Luís também acompanha essa evolução e já dispõe de boas opções, inclusive com franquia consolidada em mercados mais maduros, como São Paulo, por exemplo.

Então da próxima vez que alguém convidar você para tomar um cafezinho, respire fundo, concentre se e aproveite o momento. Seja no boteco “pé sujo” ou naquele shopping chique.

Texto Originalmente publicado na Edição N° 78 outubro 2010 do Jornal Cazumbá 

0 comentários:

Postar um comentário