sexta-feira, 20 de março de 2020
Por precaução, entidade adia eventos e adota medidas de segurança 

SÃO LUÍS – Para enfrentamento da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) que tem criado cenários de impacto na saúde e tem atingindo grande parte da população mundial a FIEMA, SESI, SENAI e IEL instituíram um Comitê de Gerenciamento de crise, coordenado pelo presidente da FIEMA, Edilson Baldez das Neves. Esse comitê estabeleceu uma série de medidas necessárias para evitar picos de contaminação que podem causar o congestionamento do sistema de saúde, que deverá estar disponível para atender prioritariamente os casos graves. Um documento definido como “Informe Estratégico: Coronavírus – Ações emergenciais e providências que podem ser adotadas pelas indústrias”, será disponibilizado no site da instituição.

Neste momento, a FIEMA se mantém solidária e atuante no sentido de defender a saúde da população e preservar empregos e empreendimentos, que são a base necessária para a recuperação da economia após a crise. Ao mesmo tempo em que as medidas possíveis para restringir a circulação de pessoas, definidas no decreto do governo do Estado do Maranhão, devem ser tomadas no setor industrial, visando mitigar os impactos da crise. 

O presidente da FIEMA, Edilson Baldez das Neves, adiantou que já adotou procedimentos de prevenção e segurança contra os impactos do Coronavírus na instituição e instalou o Comitê de Controle para fazer frente a essa pandemia. “Quanto aos impactos desse surto epidêmico na economia é necessário promover ajustes emergenciais para o enfrentamento da crise, principalmente porque o Maranhão, assim como outros estados que dependem em larga escala das transferências federais, será fortemente impactado pela redução do processo industrial, afetando a oferta e a demanda de produtos, atingindo o fluxo de caixa das empresas, a reposição de estoques e outros impasses como alteração dos horários e regimes de trabalho, que exigem ajustes à essa situação conjuntural. O grande problema é que não se sabe quanto tempo irá durar essa crise”, concluiu Baldez. 

Baldez também encaminhou essa semana ao Governador Flávio Dino, ofício sugerindo ações necessárias para a sobrevivência das indústrias, em decorrência dos impactos socioeconômicos gerados pela pandemia do Covid-19.

Em todo o Maranhão, o Sistema FIEMA  vem adotando medidas preventivas,  orientado funcionários, alunos e industriais. Aulas, serviços, eventos e reuniões foram adiados nas unidades, além de várias campanhas de esclarecimento e orientação dentro do Sistema começam a ser acionadas.  

As escolas da rede SESI e SENAI do Maranhão cumprem as normas estabelecidas no decreto 35.662/2020, do Governo do Estado do Maranhão. A medida também está alinhada ao posicionamento do SINEPE – Sindicato dos Estabelecimentos Particulares do Maranhão. Portanto, as aulas em todas as escolas do SESI e SENAI estão suspensas por 15 dias, desde o dia 17 de março de 2020, mesmo procedimento adotado pelo IEL-MA em relação as capacitações empresariais.  

CANCELAMENTOS – Por precaução, o Sistema FIEMA (SESI, SENAI, IEL e a própria Federação) suspendeu viagens de seus funcionários, até o mês de abril/2020, e está adiado eventos previstos no calendário das entidades para as próximas semanas. Além disso a orientação é não receber pessoas de outros Estados e as reuniões internas devem ter no máximo dez pessoas, observando os procedimentos regulamentados pelos órgãos de saúde. 

“A FIEMA também está orientando os presidentes dos sindicatos patronais industriais, no sentido de que essas entidades também cancelem viagens e reuniões de seus profissionais, além de tomar as medidas preventivas necessárias, para evitar a contaminação com o coronavírus. A entidade também tem orientado seus colaboradores e parceiros a manterem a calma e a tomarem cuidado com fake news sobre o assunto que têm sido disseminados em redes sociais”, destacou o presidente da FIEMA.  

A FIEMA tem focado na orientação do decreto estadual, para a disseminação de práticas para manter a produção, respeito aos princípios jurídicos fundamentais e responder às dúvidas na área de gestão de pessoas. Sobre o cumprimento do decreto, no que diz respeito ao funcionamento das indústrias, a FIEMA orienta as empresas de que devem fazer o máximo esforço para reduzir a circulação de pessoas e preservação da saúde dos trabalhadores, especialmente dos que estão em grupos de risco.  

Avalia, contudo, que as decisões para cumprir a preconizada “capacidade mínima de funcionamento” devem ser tomadas caso a caso, considerando a realidade das localidades e das empresas.

A instituição também sugere que as empresas considerem em seus planos de contingenciamento instrumentos jurídicos, como banco de horas, home office, redução de jornada, antecipação de férias e outros previstos na legislação para momentos excepcionais como o atual. 

“A indústria vai colaborar com o enfrentamento da crise para a preservação das vidas e, concomitantemente, fará todos os esforços para manter a produção de alimentos e produtos básicos consumidos pela população. Vamos apoiar o segmento nesse sentido. Neste momento o setor precisa seguir unido, atuando em sintonia com as autoridades de saúde. Ao mesmo tempo, a FIEMA discutirá com o poder público medidas para mitigar os impactos do atual cenário, para que as empresas possam cumprir seus compromissos com os trabalhadores e com a sociedade”, finalizou Baldez. 

Informação: Fiema 

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