quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Foi entregue nesta quarta-feira (4), o Circuito Sensorial Sustentável e Integrado da Casa de Apoio Ninar. Viabilizado através de parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde (SES) e a empresa Eneva, o espaço conta com horta agroecológica, aquário ornamental e jardim sensorial. Os três ambientes serão integrados às atividades e oficinas que já são realizadas com as famílias atendidas no equipamento de saúde. 

Para o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, a parceria público-privada vai possibilitar a inserção de mais uma atividade que ajudará a estimular mães e crianças. “E toda a cultura da Casa de Apoio Ninar é nesse sentido. As famílias não vêm para cá apenas para fazer um estímulo e sair. O sentido de ficar aqui por uma semana é para que as mães e pais aprendam técnicas que possam ser replicadas em suas casas”, destaca. 

Além da parceria na montagem do circuito, a Eneva doou ainda 100 cestas básicas, 100 kits de higiene, 1.000 máscaras, mudas de plantas frutíferas, medicinais e ornamentais. 

O gerente geral da Usina Itaqui, Miguel Lobo, afirma que essa parceria é uma forma da empresa retornar para a sociedade algum tipo de contribuição. “Procuramos de alguma forma contribuir e tentar auxiliar nesse projeto social que a Casa de Apoio Ninar tem trabalhado, pois sabemos que as crianças tratadas aqui já nascem com um desafio maior e precisamos colaborar com o desenvolvimento delas”, ressalta.  

Circuito sensorial

O circuito inicia com uma pista que dá acesso ao jardim sensorial e à horta agroecológica. Em pouco mais de 10 metros, as crianças e famílias vão atravessar um caminho que passa primeiro pela horta agroecológica. Na sequência, a experiência sensorial atravessa os cheiros e o contato tátil do horto medicinal onde foram plantados hortelã, vick (planta), capim limão, jambu, erva cidreira, cúrcuma, sálvia rosa, alecrim e boldo.  

A novidade agradou os pais e mães que utilizam os serviços da casa no tratamento dos seus filhos. “Todo o tratamento desenvolvido para o bem das nossas crianças é válido. Nós estamos sempre buscando o melhor e queremos que os nossos filhos se desenvolvam. Então, toda técnica que vier, nós estamos aqui para experimentar”, comenta Aline da Conceição, 26 anos, mãe do Heitor Gabriel, 3 anos, que nasceu com hidrocefalia, paralisia cerebral e sofre de crises epilépticas. 

Opinião compartilhada pela Diana Carla Rocha, 40 anos, mãe do Felipe Henrique, de 2 anos, que é portador da Síndrome de Down. “Todos os tratamentos que chegarem em benefício dos nossos filhos são bem-vindos e nos deixa muito felizes”, confirma.  

O circuito encerra com um jardim sustentável em formato circular e o aquário ornamental. Para o aquário foi feita a adaptação da piscina da Casa com a construção de sistema de irrigação automatizado e integrado com o circuito, além da utilização de 30 peixes (carpas) multicoloridas.  

“Qualquer profissional da casa vai poder utilizar o circuito. Tanto o terapeuta ocupacional, quanto o fonoaudiólogo e fisioterapeuta motor. O pediatra ou neuropediatra que queira avaliar a marcha dos seus pacientes também poderá usar os espaços”, afirma Patrícia Sousa, neuropediatra e coordenadora de Projetos da Casa de Apoio Ninar.

Informação: MA.gov 

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