quinta-feira, 15 de julho de 2021

O índice de difusão do volume de estoque aumentou 7,5 pontos em maio, em relação a janeiro de 2021, o que não acontecia desde agosto de 2020

SÃO LUÍS – Uma pesquisa realizada de 1º a 10 de abril deste ano pela Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) revelou que a indústria maranhense registrou um aumento de 7,0 pontos em maio, em relação a fevereiro do ano de 2021, ultrapassando a linhas dos 50 pontos, que separa a faixa da falta de satisfação.  

A Sondagem Industrial da FIEMA é elaborada mensalmente em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pesquisa, por meio de questionários, empresários de indústrias de diversos segmentos, entre eles de alimento, vestuário, couros, derivados do petróleo, produtos químicos, móveis, reparação e instalação de máquinas e equipamentos. 

O estudo apontou uma variação no volume de produção na ordem de 7,0 pontos, na comparação com fevereiro de 2021. A utilização da capacidade instalada das indústrias apresentou uma variação negativa de 13 pontos, entretanto se manteve na linha dos 50 pontos. Essa foi a mais baixa pontuação do ano, enfatiza o economista e coordenador de ações estratégicas da FIEMA, José Henrique Polary. 

EMPREGADOS - Para o indicador número de empregados, no entanto, houve um aumento de 5,6 pontos em relação à posição de janeiro e 7,0 pontos em relação ao último mês de março. Essa situação de aquecimento industrial e evolução favorável no mercado, sendo este o melhor resultado nos últimos três anos.  

EXPECTATIVAS – O setor industrial e os empresários têm perspectivas positivas para 2021. No que diz respeito à demanda, as expectativas cresceram 3,3 pontos, registrando 58 pontos. Em relação à evolução do número de empregados, decresceu 1,4 pontos, totalizando em 54,7 pontos. Dessa forma, apesar da retração na atividade industrial, as expectativas continuam otimistas. 

A pesquisa da FIEMA também destacou que as expectativas superam o limite dos 50 pontos para as empresas médias e de grande porte. Já as de pequeno porte a expectativa está na casa dos 50 pontos. Isso é ocasionado segundo os industriais pela falta ou alto custo de trabalhador qualificado e a elevada carga tributária, além da insuficiência de demanda interna e a inadimplência dos clientes com a pandemia. 

“Os empresários maranhenses têm dificuldade em acessar o crédito, a satisfação com o lucro operacional foi reduzido e a situação financeira de muitas empresas continua em processo de queda. Precisamos de apoio para salvar essas empresas!”, destaca o vice-presidente executivo da FIEMA e presidente do Conselho Temático de Micro e Pequenas Empresas da FIEMA, Celso Gonçalo. 

Informação: Fiema 

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