terça-feira, 10 de maio de 2022

Ministério do Turismo destaca a importância da atuação dos profissionais que ajudam a aprimorar a experiência de visitantes nos variados destinos brasileiros

Com um guia de turismo, os turistas começam a ver a cidade de uma maneira diferente”. O depoimento do guia de turismo Jorge Oliveira, de Salvador (BA), ajuda a ilustrar a importância da categoria, cujo Dia Internacional é celebrado nesta terça-feira (10.05). Grandes conhecedores dos destinos brasileiros, os guias são essenciais para garantir experiências inéditas de viagem e somam um número cada vez maior de profissionais devidamente registrados no país.

Desde 2019, a quantidade de trabalhadores do ramo inscritos no Cadastur, o Cadastro de Prestadores de Serviços do Ministério do Turismo, acumula alta de 26% totalizando, atualmente, 27.795 guias. (Inscreva-se gratuitamente AQUI). A profissão, regularizada em 1993 pelo governo federal, exige curso técnico de formação específica em Guia de Turismo em instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação, além da exibição de crachá com o registro no sistema do MTur.

O guia Jorge Oliveira, dono da agência ‘DeBoa’ turismo, celebra o prazer de trabalhar na área na capital baiana. “O que mais me motiva a trabalhar é saber que pessoas vêm aqui buscar o que temos de melhor. O que me deixa mais feliz é quando vejo o turista encantado, interessado em aprender sobre a nossa terra. Muitos falam: ‘eu vim aqui ontem, vi e não conheci. Hoje, estou vendo e conhecendo’”, comenta Oliveira, que atua desde 2005 como guia.

O Ministério do Turismo vem adotando ações para facilitar a atuação dos guias. Desde março de 2021, por meio do site do Cadastur, eles dispõem da versão digital do crachá, que se soma ao documento físico. Os trabalhadores também podem registrar veículos automotivos próprios de trabalho no sistema, de forma que a informação conste de sua identificação. Os veículos devem ter, no mínimo, três portas e não ultrapassar o prazo de 5 anos de fabricação.

O ministro do Turismo, Carlos Brito, parabeniza a categoria pela data e aponta a relevância da profissão no momento de retomada do setor. “Os guias de turismo contribuem para tornar a jornada do visitante dos destinos nacionais uma experiência muito mais rica e acolhedora. E isso é essencial para aproveitarmos ao máximo o potencial dos nossos atrativos Brasil afora no período pós-pandemia, ajudando a despertar o interesse pelo país”, observa.

A felicidade de operar no ramo é compartilhada pela guia de turismo Alcenir Rocha, de Vitória (ES). Com experiência de 22 anos, ela aponta o diferencial dos profissionais. “A melhor parte do trabalho do guia é que ele trabalha se divertindo. Ele conhece vários lugares e pessoas, de várias localidades e idiomas. E é o guia quem mostra, com riqueza de detalhes, informações sobre culturas, tradições e costumes, além de levar aos locais mais incríveis”, ressalta.

SEGURANÇA - A fim de garantir segurança, o cliente deve sempre consultar o site do Cadastur e optar por guias regularizados. O trabalho na área é classificado em quatro categorias: guia de turismo regional, nacional, especializado em atrativos naturais e guia internacional. Podem desempenhar a atividade brasileiros e estrangeiros residentes no Brasil, maiores de 18 anos de idade e que estejam com o CPF ativo junto à Receita Federal.

Além de visibilidade, a inscrição no Cadastur garante benefícios como participação em programas federais e acesso a financiamentos oficiais. Os guias também podem obter gratuitamente o Selo Turismo Responsável, que indica o cumprimento de medidas de prevenção à Covid-19 (Obtenha AQUI o Selo). O Selo já conta com a adesão de 4.516 guias no país, atrás apenas de agências de turismo (9.162) e meios de hospedagem (6.479). No total são 31.284 mil selos emitidos em todo o Brasil.

Informação: Ministério do Turismo

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