A programação da 2ª edição do Encontro de Antropologia e Imagem da UFMA contou com várias atividades, transmitidas pelo Canal Institucional da UFMA no Youtube. A mesa-redonda “Imagens do Patrimônio: diversidade e memória” reuniu pesquisadores para discutir as recentes transformações no espaço social da memória e do patrimônio nacional, abordando aspectos históricos, estruturais e peculiares às práticas de salvaguarda efetuadas nos centros urbanos antigos do país, especialmente em São Luís.

A mesa-redonda contou com a presença de pesquisadores da UFMA e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a exemplo do mediador Alexandre Corrêa, docente de Ciências Sociais no Câmpus Macaé. O encontro serviu para debateram sobre as intervenções oficiais nos patrimônios históricos feitos pelos órgãos oficiais executivos da capital maranhense, entre os assuntos discutidos.

A docente Klautenys Cutrim, do Departamento de Turismo e Hotelaria do Câmpus São Luís iniciou as discussões com a pesquisa do patrimônio museológico, introduzindo a história das instituições que agora se definem como um ambiente de entretenimento, e não apenas de conhecimento científico. Na arguição da professora, também foi apresentada a cronologia da museologia e das técnicas de preservação e patrimonialização. A comunidade da Vila Embratel, em São Luís é objeto de pesquisa da professora que construiu uma proposta de construção museológica para a comunidade.

O professor César Chaves, do Centro Científico de São Bernardo, realizou uma homenagem ao docente e engenheiro Luís Phelipe Andrés, que faleceu ano passado, vítima de leucemia. O pesquisador se destacava pelos trabalhos de preservação cultural e material dos patrimônios de São Luís. Chaves comentou a estima que desenvolveu pelo docente, que participou da sua banca de defesa de monografia.

O docente também falou sobre o Subprograma de Promoção Social e Habitação (SPSH), foco de sua pesquisa de doutorado no Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas da UFMA. O estudo das mudanças do SPSH, que surgiu em 1985, reúne objetos históricos da composição, planejamento e resultados do programa social, inclusive nos dias atuais.

No espaço para perguntas do público internauta, foi destacada a importância da conservação dos patrimônios imobiliários do Centro Histórico, destacando a vulnerabilidade dos residentes nas áreas históricas da capital maranhense, além das comunidades que vivem em ambientes históricos e que contribuem para a preservação da cultura material e imaterial de São Luís.

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O evento, realizado pelo Núcleo de Etnologia e Imagem e pelo Departamento de Sociologia e Antropologia, com a temática “Crise sanitária, diversidade, empoderamento étnico e social”, contou com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema). Atividades como mesas-redondas, palestras, minicursos, oficinas, exposições e apresentações orais de trabalho, compuseram a programação que foi até a sexta-feira, 27 de maio.

Informação: UFMA