O estudo projeta um horizonte de duas décadas, traçando cenários que visam transformar o maranhão em um dos polos mais dinâmicos do crescimento brasileiro
SÃO LUÍS – Nesta sexta-feira (16), a Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) promoveu o lançamento do livro "Estudo de opções para um novo ciclo de desenvolvimento do Estado em duas décadas: Arco Norte", dos autores Prof. Dr. Allan Kardec Duailibe Barros Filho e Prof. Dr. Ronaldo Carmona. O estudo nasceu no Grupo de Trabalho “Pensar o Maranhão”, uma iniciativa da FIEMA, e conta com o apoio do Serviço Social da Indústria (SESI) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).
A obra, construída a partir de um estudo detalhado, se propõe a descobrir caminhos e apontar horizontes para as transformações estruturais necessárias à economia do Maranhão. Com base nas vantagens e potencialidades do estado, o objetivo é reduzir a distância econômica e social que o separa de outras regiões do país, contribuindo para o desenvolvimento do Brasil e maior inserção na economia global.
Para Carmona, o estudo atende ao debate dos últimos cinco anos de desenvolvimento do Maranhão para as próximas duas décadas. “A FIEMA é um Sistema que articulou a academia, o setor produtivo e o governo para discutir os potenciais de futuro do Maranhão. Entendemos a capacidade do Maranhão ser um dos centros logísticos ou centro logístico do Arco Norte, o amplo potencial em termos de energia, tanto de renováveis quanto do que a gente chama de pré-sal maranhense, o potencial em termos do agro, que o MATOPIBA, em especial, a pujante região de Balsas, já é realidade e, por fim, a possibilidade de industrialização do Maranhão, a partir dos seus fatores, das suas condições naturais que permitem, inclusive com base na abundância de energia, esse processo de industrialização. Nós agradecemos e parabenizamos o Sistema FIEMA pela possibilidade, pela oportunidade de desenvolver esse estudo, que eu tenho certeza vai contribuir bastante para o debate do desenvolvimento do Maranhão nas próximas duas décadas”, reiterou.
Kardec citou que o estudo projeta um horizonte de duas décadas, traçando cenários que visam transformar o Maranhão em um dos polos mais dinâmicos do crescimento brasileiro, focando nos vetores logísticos, agronegócio, energético e industrial, a pesquisa examina como essas áreas interligadas podem ser desenvolvidas para impulsionar o estado. “A nossa previsão é que, em duas décadas, o Maranhão pode se tornar um polo agregador tanto na área logística, de exportador de grãos, exportador de minério, quanto na área de energia, como a exuberante zona de produção de petróleo e gás do Brasil”, disse.
O presidente da FIEMA, Edilson Baldez, explicou que o estudo é uma série de sugestões discutidas no Grupo de Trabalho “Pensar o Maranhão” que tomou a iniciativa de contratar dois especialistas para essa pesquisa. “A proposta principal foi explorar os grandes vetores do desenvolvimento deste rico território, com ampla base em seus recursos naturais e minerais, nas oportunidades criadas com a infraestrutura dos modais rodo-ferro-portuário existentes. O estudo é uma obra que contribuirá para colocarmos em prática ações que ajudem no crescimento do nosso estado. O Sistema FIEMA reafirma seu compromisso com o desenvolvimento sustentável do estado”, destacou.
O vice-presidente executivo da FIEMA e coordenador do Pensar Maranhão, Luiz Fernando Renner, ressaltou que a obra é voltada para sugerir caminhos a serem tomados pelo governo, pela iniciativa privada, visando o desenvolvimento do Estado. “Foram analisadas principalmente quatro vertentes, e a gente entende que esse livro vai contribuir para a análise das potencialidades que o estado tem, das possibilidades de investimentos e atração de novas indústrias para o Maranhão, enfim, é uma contribuição que a Federação das Indústrias, o SESI e o SENAI, dão para a comunidade empresarial e científica”, afirmou.
Ainda na programação, o presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP), Gilberto Lins, ministrou a palestra “As potencialidades do Porto do Itaqui e sua importância econômica para o Arco Norte Brasileiro”. “O Arco Norte do Brasil, essa grande região pujante de desenvolvimento agrícola está ligada com o Porto do Itaqui, o maior porto público da região e uma peça-chave para o desenvolvimento econômico do Maranhão. Hoje apresentamos todos os projetos do Porto, todos os investimentos que estão sendo feitos no Itaqui para gerar mais desenvolvimento para o Estado do Maranhão.
Estiveram presentes o vice-presidente executivo da FIEMA, Benedito Mendes; o superintendente da FIEMA, César Miranda; os secretários da Federação Pedro Robson Holanda e Leonor de Carvalho; empresários; líderes sindicais; representantes de instituições de ensino e diversas personalidades, todos unidos em prol de uma visão de futuro que projeta o Maranhão em uma posição de destaque no cenário nacional.
Informação: Fiema
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