segunda-feira, 26 de setembro de 2016
Os últimos anos passaram e o turismo no Brasil parece ter estacionado no tempo, quando o assunto é entrada de turistas estrangeiros não conseguem ultrapassar a barreira de 6 milhões de visitantes, números muito acanhados em si comparado a outras nações, esses dígitos soam como se fossem um deboche.

Mas, onde estaria o problema? O problema está na falta de políticas públicas sérias, e as poucas que se implementa, falta continuidade e, a inconstâncias nestas, não ajuda em nada na melhora desses números.

É inconcebível, um país continental como o Brasil, a atividade turística ser renegada a plataformas de governos com investimentos que beira o ridículo. Soma-se a isto, um trade apático, sem expressão que nada mais faz a não ser aplaudir o Ministro de plantão.

São gestores sem compromisso! Ou melhor, tem sim compromisso com seus negócios, e fazem valer à máxima, de “farinha pouca, meu pirão primeiro”, e o resultado, é um turismo sem grandes resultados e a culpa é a crise.

Esquecem esses pensadores do turismo, que nos últimos cinco anos o mercado do turismo se odificou
consideravelmente, especialmente no que tange a promoção dos destinos e agenciamento, que não acompanhou as mudanças e inovações.

O DNA do turismo se modificou e quem não olha para frente, está fadado a fracassar. Talvez a palavra em evidência no segmento hoje seria arrojo, inovar, criar. São estratégias que pode fazer com que os profissionais e empresas que ainda não sucumbiram a famigerada crise, saiam dessa com cicatrizes menos danosas.

O Maranhão na mesma linha também precisa diversificar a sua matriz turística especialmente de São Luís, sem perder sua essência. Se torna imperativo em tempos de uma crise que chegou e teima em não querer ir embora e o faz do setor na capital maranhense sua vitima maior, fechando hotéis, agências e operadoras de turismo e empresas que até então se mostravam sólidas, ruíram e com, levando junto, incontáveis postos de trabalho, que faz da atividade uma das mais afetadas com todo esse tsunami que se abateu sobre nosso país.

É incompreensível essa apatia nos números, especialmente quando os olhos do mundo estão voltados para o Brasil, por conta dos mega eventos que o país sediou, como o caso da Copado Mundo de futebol em 2014 e os jogos Olímpicos do Rio 2016, que projetaram a imagem do Brasil em mais de 200 países.

Então, onde está o problema? Como explicar países como Espanha, França, Argentina e outros países
que são infinitamente menos que o Brasil receber 5, 6 e até 10 vezes mais turistas que o Brasil? É necessário fazer uma reengenharia do pensamento e planejamento do turismo nacional e, consequentemente, o replique nos estados e municípios indutores. 

O turismo tem uma importância sem dimensões para a e economia do Estado, que ainda não foi percebida pelos gestores, para fazer deste setor o mais importante instrumento de redução da pobreza, empregabilidade que tanto assola o meio.

É imperativo arrumar a casa e manter essa arrumação em dias. Igualmente investir na promoção dos destinos. Não se concebe o Brasil investir 15 milhões ano na promoção internacional, enquanto o México 140 milhões e a Argentina 70 milhões, pelo menos já se percebe de cara onde um dos problemas da pouca entrada de estrangeiros no Brasil.

Os números no Maranhão também são infinitamente acanhados, e o problema talvez seja não promoção do estado como destino também de sol e praia, uma vez que se tem o segundo maior litoral do país. Então porque não promover, especialmente neste momento em as praias da capital foram despoluídas e estão aptas para banho. 

Dados da Embratur dizem que 55% dos estrangeiros que vêm ao país buscam lazer e que, destes, 62% querem sol e praia. Então, já é hora de mostrar a beleza deste litoral, somado à cultura, ecoturismo, história e aventuras deste Maranhão sem igual.

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