sábado, 7 de outubro de 2017
O Jornal Cazumbá mais uma vez esteve presente na 45ª feira ABAV Expo Internacional de Turismo, um dos mais importantes eventos especializados do Turismo, que este ano teve a participação de 25 mil pessoas, no Expo Center Norte, em São Paulo.  Na feira, conversamos com o Secretário de Estado da Cultura e Turismo do Maranhão, Diego Galdino, que destacou a participação do Maranhão no evento e reforçou os projetos para maior incremento do setor no estado. Confira!

Jornal Cazumbá - O Maranhão está presente mais uma vez na feira da ABAV. O que o Estado trouxe de novo para esta feira?

Diego Galdino - A ABAV é a maior feira da América Latina. Nesse ano, o Maranhão, em um dos seus estandes, trouxe ao visitante a oportunidade de conhecer virtualmente os Lençóis Maranhenses, Chapada das Mesas e São Luís com óculos de realidade aumentada para assistir a vídeos em 360 graus, uma novidade tecnológica para os visitantes terem a sensação de estar em cenários paradisíacos e históricos do nosso estado.

JC - Essa interatividade tem atraído?

DG - A interatividade caminha para isso, para a área da tecnologia. Então temos que nos reinventar, inclusive um dos estandes mais visitados na ABAV foi o do Maranhão por conta dessa alta tecnologia. Nós já levamos também para outras feiras e no São João de São Luís e tem sido muito receptivo pela população. A ideia da apresentação em 360 graus é que a pessoa conheça um pouco do que pode se esperar do Maranhão a nos visitar.

JC - De que forma a Sectur tem interagido com os municípios?

DG - Não adianta fazer gestão sem estar presente nos municípios. O Maranhão tem 217 municípios, todos com potenciais na cultura e turismo, por isso lançamos esse gabinete itinerante fazendo com que as pessoas possam conhecer de perto os desafios que o Maranhão tem no meio do turismo e cultural e a partir daí levantar as demandas e priorizar o que pode ser feito nesse mandato.

JC-  Nos últimos seis meses, muitos produtos foram lançados entre estes pôr do sol no Palácio dos Leões. O que de fato a secretaria pretende com esse produto?

DG - Lançamos um produto de ocupação das casas de cultura e dos pontos turísticos, um destes que estamos apoiando é a feirinha São Luís; ocupamos grandes espaços públicos como o Espigão da Ilha Costeira e aos domingos temos o pôr do sol no Palácio dos Leões e outros espaços públicos que pretendemos disseminar - o Itapiracó é um exemplo, pois tem sido muito explorado pela população e assim fomenta a cadeia produtiva que a cultura proporciona e o turismo. Hoje, o turista que chega ao Maranhão ele sabe que na sexta ele pode conhecer o bumba meu boi na Casa do Maranhão e na quarta o tambor de crioula. Então, a tendência é ter mais produtos turísticos para geração de renda, para eu toda a cadeia do turismo continue sobressaindo na crise financeira que vivemos.

JC - O Forte de Santo Antônio foi feito um trabalho excepcional. O que pretende fazer com aquele espaço? 

DG - Foi um museu que planejamos juntamente com a secretaria de Infraestrutura, dentro dele temos uma exposição da França Equinocial e em breve será um café. Lançamos o museu da imagem e som e também o museu das embarcações retratando esse meio que é cara do Maranhão - a terra das águas. Este museu está sendo bem visitado, em média 380 pessoas por final de semana, um marco histórico para o turismo maranhense.

JC - O trade turístico tem participado das decisões em conjunto com a Secretaria? 

DG - Procuramos sempre ouvir muito o trade turístico, eles tem participado e colaborado muito para este patamar que o Maranhão está chegando. Nós temos vivido os melhores últimos cinco anos e não é graças somente ao secretário e ao governador, mas também a toda cadeia produtiva do turismo que tem ajudado para fazer o Maranhão crescer no segmento turístico.

JC - Sabe-se que melhorou a ocupação turística em São Luís. Tens números do crescimento turístico em outras cidades como Barreirinhas e Carolina? 

DG - Estaremos divulgando nas próximas semanas o resultado do observatório cultural dos nossos últimos grandes eventos; posso dizer que a rede hoteleira do Maranhão chegou a quase 95% de ocupação em Carolina nesses grandes eventos, em Barreirinhas chegou a 99% e em São Luís vem crescendo em média de 70% e pretendemos alavancar ainda mais com o lançamento do réveillon na semana que vem e do carnaval nos próximos dias.

JC - Alguma novidade para o réveillon? 

DG - Posso adiantar que teremos um dia na Praça Nauro Machado e dois dias na Litorânea, com samba, reggae, música popular maranhense. Serão três dias de festa.

JC – Secretário, e quanto ao “Mais Cultura e Turismo”, é um projeto vitorioso?

DG – O “Mais Cultura e Turismo” foi lançado em 2015 e já é uma referência nacional, no qual os secretários me pedem esse modelo para implantar e cada vez temos aprimorado e lançado mais edições, um exemplo é o Mais Cultura e Turismo Teatro que vem rodando os municípios com apresentações do grupo saltimbancos e pão com ovo, que gera emprego e renda para aquela cidade e tem sido um sucesso de público.

JC – A classe artística está satisfeita? Tens conseguido parceria com o segmento?

DG – Hoje conseguimos atingir o maior número de artistas possíveis e a classe vem trabalhado conosco, nos ouvido e discutindo uma política pública para a cultura do Maranhão.

JC – E o Museu do Reggae, quando será lançado? 

DG – Estamos querendo lançar o Museu do Reggae em dezembro; estivemos na Jamaica e fomos muito bem recebidos pela embaixada, lá a quinta do reggae foi apresentada e copiada pela embaixada. Quero adiantar que o museu do reggae será referência nacionalmente, uma vez que na Jamaica não tem um museu como o que lançaremos. O Maranhão terá um museu único do reggae.

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