terça-feira, 16 de janeiro de 2018
Sete áreas da cidade, antes avaliadas como de alto ou médio risco de desastres, passaram a ser consideradas de baixo risco em 2018. O dado resulta de um mapeamento realizado pela Prefeitura de São Luís, por meio da Superintendência de Defesa Civil Municipal, vinculada à Secretaria Municipal de Segurança com Cidadania (Semusc). O relatório revelou, ainda, que uma área saiu definitivamente do monitoramento do poder público municipal por não apresentar mais risco aos moradores e que três áreas da cidade deixaram de ser consideradas de alto risco.

A mudança de status de muitas dessas regiões deve-se às intervenções realizadas pelo poder público, na gestão do prefeito Edivaldo, especialmente na área da infraestrutura, com a desobstrução de canais, limpeza de bueiros, galerias e serviços de drenagem e pavimentação. O relatório da Defesa Civil apresenta alterações favoráveis em áreas como Cidade Olímpica, Coroadinho, Itaqui-Bacanga e Centro Histórico.

O coordenador da Defesa Civil Municipal e secretário municipal de Segurança com Cidadania, Breno Galdino, pontuou que o trabalho realizado pela Prefeitura de São Luís na gestão do prefeito Edivaldo contribuiu para a mudança do nível de risco em áreas da cidade. "O papel de órgãos como as secretarias municipais de Assistência Social e de Obras e Serviços Públicos contribuiu diretamente para a redução dos pontos. Seguimos com o monitoramento constante, tanto na área preventiva como na atuação em sinistros, com o objetivo de diminuir cada vez mais essas áreas de risco", disse o secretário.

De acordo com o relatório, o Residencial Maria Aragão, localizado na Cidade Olímpica, saiu definitivamente do mapeamento das áreas de risco este ano. Há dois anos a área apresentava um alto risco social para os moradores. No local, a construção de casas de alvenaria no lugar das de taipa contribuíram para a que o residencial deixasse de ser considerado como área de risco. Também na região da Cidade Olímpica, o Residencial José Reinaldo Tavares passou de alto risco para médio risco.

No Eixo-Bacanga, onde se concentra a maior parte dos pontos de risco, também houve alteração, no tipo de risco. Atualmente, 18 pontos são monitorados pela Defesa Civil a exemplo da Rua do Amor, no Residencial Primavera; a Rua Bom Jesus, na Vila Embratel; e a Rua João Evangelista, no Residencial Resende II.

O objetivo do mapeamento é auxiliar o trabalho dos agentes da Defesa Civil durante as ocorrências causadas pelas chuvas, bem como as demais ações de outros órgãos do município. "Com investimentos concretos e ações efetivas, o poder público municipal reafirma o compromisso com as famílias que residem em áreas de risco, oferecendo a devida assistência e trabalhando para que, cada vez mais, haja redução no número de áreas consideradas de risco na capital", acrescentou o titular da pasta, Breno Galdino.

CENTRO HISTÓRICO

O mapeamento no Centro Histórico avaliou condições de prédios ocupados que se encontram em situação precária e que ofereçam risco aos moradores. O relatório realizado pela Defesa Civil apontou que dois casarões habitados na área do Centro Histórico deixaram de ser considerados em situação de risco. O primeiro deles está localizado na Rua do Giz, prédio de número 458, onde os agentes identificaram reforma realizada pelo proprietário do casarão que antes apresentava sérios riscos de desabamento.

O segundo casarão que saiu dessa lista está localizado na Rua da Palma, prédio de número 403. Esse prédio, até o ano passado, estava em situação de risco, mas agora, com intervenção do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), sai também do mapeamento da Defesa Civil. O prédio fica ao lado da Casa do Bairro, cujo prédio também já esteve na lista do órgão, mas foi transformado em um equipamento da Prefeitura e, atualmente, oferece diariamente diversas atividades sociais para moradores dessa região.

A superintendente da Defesa Civil Municipal, Elitânia Barros, avalia como positivo os resultados do mapeamento, especialmente na área do Centro Histórico. "A média dos anos anteriores, que era de mais de 70 casarões ocupados considerados em situação de risco, caiu para apenas 24 casarões em 2017. E agora em 2018, temos apenas 22 casarões. O órgão só chegou a esse resultado devido às ações da Prefeitura de São Luís e também à conscientização dos moradores que investiram em seus patrimônios", avalia.

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