segunda-feira, 5 de março de 2018
De Viagem e Turismo

Selecionamos os lugares mais roots do nosso país, com paisagens pra ninguém botar defeito, e comunidades que vivem em comunhão com a natureza. Escolha o seu favorito, separe seu chinelinho de couro e boa viagem!



Com suas atrações históricas, a cidade possui uma atmosfera única. No entanto, é no reggae que se encontra uma de suas maiores forças, com elementos regionais que o transformaram em um ritmo próprio, além das origens jamaicanas. Vale esticar a viagem para as praias da cidade e para a Lagoa da Jansen (foto), cuja orla é repleta de bares e restaurantes. O nome é uma homenagem a Ana Jansen, matriarca da cidade que foi nomeada popularmente como “Rainha do Maranhão”.

Aldeia Hippie, Arembepe, Bahia


A Aldeia Hippie da praia já atraiu turistas famosos, como Mick Jagger, Janis Joplin, Tim Maia, Raul Seixas e Gilberto Gil. A praia tem areia branca e fofa, com águas mornas e calmas – perfeitas para quem busca sossego e até mesmo um refúgio para passar uma temporada com a família. Por aqui, os moradores trabalham com artesanato e turismo para garantir o bom funcionamento da comunidade, repleta de casas e cabanas rústicas. O acesso é feito à pé a partir das dunas que marcam a região.



Destino favorito de brasileiros em busca de misticismo (e de uma certa dose de maluquice), São Thomé coleciona lendas sobre o aparecimento de criaturas extraterrestres. As pedras que fizeram fama do lugar são carregadas de histórias esotéricas – e vendidas em larga escala até mesmo como artigos de gastronomia. Quem estaciona o carro no ponto morto na Ladeira do Amendoim sente o veículo se movimentando sozinho. Cachoeiras marcam presença na cidade e são a principal escolha dos hippies. No Vale das Borboletas (foto), as moradoras do lugar voam, sem cerimônias, em torno dos visitantes.



Localizada no meio da reserva Mamirauá, no coração da Amazônia, essa pousada flutuante de madeira, que leva no nome uma espécie endêmica de macaco, inclui atividades bem peculiares. A região é cercada por espécies de jacarés açu, de couro negro, ameaçados de extinção e que chegam a medir seis metros de comprimento. Durante a noite, os visitantes podem participar da contagem dos répteis que, vale ressaltar, ficam bem soltos pelo rio. Passeios de barco complementam a estadia, de onde é possível avistar botos cor de rosa e outros animais. Ribeirinhos ajudam na manutenção do lugar.



Quem nunca ouviu falar no ET de Varginha? Os boatos se iniciaram em 1996, com relatos sobre o aparecimento de OVNIS e até mesmo da suposta captura de criaturas de outro mundo por parte das autoridades locais. Se é verdade ou não, essa cidade no sul do Estado, que já foi importante centro de produção cafeeira no país, abraçou a fama. As ruas são decoradas com estátuas de alienígenas e até mesmo réplicas de naves espaciais – que fazem a alegria dos turistas malucões.



O turismo da região se mantém firme e forte graças aos belos rios, cachoeiras e paredões de rocha que fizeram a fama local. Sua atmosfera mística também atrai a atenção dos visitantes, que partem em busca dos mistérios prometidos por ela. Tudo isso graças às suas inúmeras minas de cristais de quartzo, que muitos acreditam ser um chamariz para troca de energias. A região de Alto Paraíso abriga até mesmo uma pista de pouso de OVNIS, o que só aumenta a força das lendas. As belas trilhas e cânions, por outro lado, são ideais para quem busca esportes de aventura.



O nome em si não poderia ser mais sugestivo para essa misteriosa gruta, descoberta oficialmente pelo arqueólogo alemão Richard Krone em 1891. Rodeada por trilhas, cachoeiras e mirantes, ela está localizada a 295 km de São Paulo, com fácil acesso via Rodovia Régis Bittencourt (BR-116). A lenda conta que moradores dos antigos quilombos da região a apelidaram dessa forma ao escutar vozes misteriosas vindas da caverna e constatarem que suas colheitas, postas na entrada do lugar, eram frequentemente remexidas pelo o que eles acreditavam ser criaturas de outro mundo. Em seu interior, desenhos inusitados reforçam a teoria.





Localizada na divisa dos Estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, em uma bela região serrana, Visconde de Mauá soube preservar a aura tranquila que atraiu os hippies no início dos anos 1970, sobretudo na vila de Maromba, onde diversos artistas e artesãos se concentravam. Belas cachoeiras disputam a atenção dos turistas, juntamente com as pousadas de charme que encantam os casais.



Enormes formações rochosas, mirantes e cachoeiras cercam a região do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, criado em 1989 e que até hoje consagra-se como umas das principais atrações do cerrado brasileiro. O misticismo também se faz presente por aqui, com relatos de aparição de OVNIS e outros eventos sobrenaturais. Uma das lendas mais emblemáticas é a do Portão do Inferno, um mirante à beira de um precipício de cinquenta metros de altura e que estaria envolto em um campo magnético que atrai tudo para baixo.



As belas cachoeiras da cidade são o grande atrativo para os turistas, que chegam aos montes aos finais de semana, vindos de Brasília e Goiânia. A atmosfera hippie do lugar inspirou inclusive a novela Estrela Guia, protagonizada por Sandy em 2001 e que contava a rotina de uma fictícia comunidade alternativa. Por aqui, a atmosfera é tranquila, cheia de comida caseira e pousadas confortáveis. Trilhas aumentam a oferta de atividades para visitantes em busca de aventura. À noite, bares e restaurantes disputam a atenção em meio as construções históricas.



Cercadas por falésias que marcam e dão o tom de sua bela paisagem, as praias de Canoa Quebrada já foram consideradas um dos melhores esconderijos da comunidade hippie, sobretudo no início dos anos 1970. Hoje, o turismo local se fortaleceu, mas a atmosfera continua a mesma. O que não faltam são os luaus e festas à beira-mar, regados a muito reggae. Na rua Broadway, há bons restaurantes e bares que fortalecem sua vida noturna agitada.


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