segunda-feira, 28 de maio de 2018

Em entrevista para o programa Contraponto, da Rádio Timbira, na tarde desta segunda-feira (28), o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, reforçou que o Governo do Estado tem somado esforços para reduzir os efeitos da crise federal de combustíveis e que determinou uma série de ações para manter o abastecimento no Maranhão. O foco principal é manter os serviços essenciais no Estado, dentre eles o da saúde. 

“A gestão do governador Flávio Dino adotou um pacote de medidas para evitar o agravamento dos efeitos da crise federal, sobretudo com uma atuação muito forte no fim de semana. Estamos fazendo reuniões com os secretários adjuntos todos os dias para acompanhar a situação de cada unidade de saúde e tentar minimizar os efeitos da crise para a população”, destacou o secretário Carlos Lula. 

Sobre o receio da população de que faltasse oxigênio para pacientes, na última sexta-feira (25) uma carga chegou para abastecer os estoques do estado. Os insumos e medicamentos, de um modo geral, estão localizados no Sul e Sudeste do país. Os caminhões não estão conseguindo sair das empresas para fazer a distribuição pelo país. É o caso de uma carga de 40 toneladas de soro fisiológico que se encontra presa no Ceará. 

“Esse soro era para abastecer nossa rede por um bom tempo. Segundo a empresa, não tinha mais caminhões para fazer o transporte e os autônomos estão se negando a fazer. Por isso, colocamos alguns caminhões da SES para realizar o transporte de pelo menos parte desse material”, disse o titular da Saúde, Carlos Lula. 

A maioria dos estados já suspendeu as cirurgias eletivas (aquelas que podem ser agendadas), uma medida ainda não adotada no Maranhão. A prioridade da SES é para os pacientes que já estão hospitalizados. Os estoques de insumos estão voltados para as cirurgias de urgência e emergência. 

Doação de sangue 
Durante a entrevista, o secretário Carlos Lula pediu que a população não deixe de procurar os hemocentros para doar sangue, uma vez que houve uma redução no número de doadores nos últimos dias. 

“As bolsas de sangue coletadas no Maranhão são enviadas por um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para serem processadas em Fortaleza e enviadas de volta. Em razão da falta de combustível, a FAB não faria esses voos. Resolvemos isso enviando por empresa privada para não ter prejuízo para a população. Fora isso, houve uma diminuição de doadores. Em São Luís, temos uma média de 300 doadores diários, isso caiu pela metade. Precisamos que as pessoas continuem doando”, ressaltou.

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