sexta-feira, 19 de outubro de 2018

O cenário político atual do Brasil traz dois candidatos à presidência da República. Com discursos quase que opostos, o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e o deputado federal Jair Bolsonaro enfrentam eleitores cheios de opiniões.

Em termos de plano de governo, os projetos também se opõem. Porte de armas, ensino a distância, previdência e segurança são apenas alguns dos temas que os políticos pensam de forma diferente. E em relação ao Turismo? Quais são as propostas de ambos os candidatos?

A reportagem entrou em contato com ambos os candidatos, mas não recebeu resposta até a publicação desta matéria. Caso sejam enviados, os depoimentos de Haddad e Bolsonaro serão divulgados posteriormente aqui. Por ora, analisamos os planos de governo publicados e entrevistas recentes a veículos de imprensa.

FERNANDO HADDAD

Haddad, do PT, tem em seu documento protocolado na Justiça Eleitoral um subtópico chamado Turismo e Desenvolvimento: mais Brasil para o mundo e para os brasileiros. “O Turismo precisa voltar a ser prioridade de governo como aconteceu durante o governo Lula (que criou o MTur). É uma atividade intensiva em empregos. Está baseado em pequenas empresas e tem grande poder de inserção e de ascensão social, porque não abrange somente os grandes centros, mas todo o seu entorno, inclusive nos setores associados, como o artesanato, a produção de alimentos na agricultura familiar, o entretenimento, entre outros”, afirma o documento.


O candidato à presidência propõe aumentar os recursos para promoção do Brasil no Exterior, já que a queda dos investimentos públicos na divulgação fez o País perder espaço no mercado internacional. Para isso, o marketing digital deve ser uma ferramenta importante, por ser mais barato e ágil.

Além disso, é necessário recuperar a imagem do País, combater o turismo sexual, oferecer segurança e demonstrar toda a diversidade. “Temos Turismo de sol e praia, de eventos culturais religiosos, de negócios, de aventura, rural, ecoturismo e LGBTI+. Somos o primeiro lugar em recursos naturais no Ranking Mundial de Competitividade no Turismo, mas não basta; precisamos de produtos turísticos para atender ao novo perfil do viajante 100% conectado.”

A proposta visa também à qualificação dos trabalhadores no segmento, ao lado da formulação de políticas públicas, do monitoramento para sustentar a tomada de decisão e da busca de parcerias (inclusive para obter financiamentos externos).

JAIR BOLSONARO

Já Bolsonaro, do PSL, tem falado de Turismo em entrevistas. Ao Jornal Nacional, da Rede Globo, o deputado defendeu o fortalecimento do Turismo brasileiro para gerar empregos e desenvolvimento para o País.

Segundo informações do G1, se eleito, prometeu investir em segurança, infraestrutura e treinamento de mão de obra, além de reduzir impostos e burocracias para atrair mais turistas estrangeiros.


Bolsonaro diz ainda que o maior problema do Brasil é a violência e que ninguém faz Turismo se não houver garantias para si mesmo e família. Problemas internos e entraves burocráticos também são citados pelo deputado. “Tem de ter isenção para indicar alguém para essa área tão importante e esse alguém, além de competência e patriotismo, tem de ter iniciativa para buscar as soluções, se não você continua patinando”, disse ao jornal.

Um projeto do candidato é a fusão de alguns ministérios, como o de Cultura, Esporte e Turismo, criando o provável Ministério da Indústria e do Entretenimento, que leva em conta a concepção moderna de viés econômico, que reconhece nesses segmentos a formação de 6% a 7% do PIB, de acordo com o DCI

Bolsonaro também falou da aproximação de mais países, para fazer intercâmbios, que busquem soluções para o Brasil. A área de cruzeiros é uma destacadas, assim com relação à violência, que já foi solucionada por várias nações. Ele espera colaboração do Parlamento para ajudar no combate à violência e atração de mais turistas estrangeiros.

Informação: Panrotas 

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