quarta-feira, 17 de abril de 2019

Técnicos das Secretarias de Estado da Saúde (SES), do Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA), de Agricultura Familiar (SAF), da Cultura (Secma), do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão e gestores municipais participaram, nesta terça-feira (16), da reunião do Grupo de Trabalho Interinstitucional do Caramujo Africano, em São Luís. Estratégias de pesquisa, educação ambiental, controle e destinação dos moluscos coletados foram discutidas durante o encontro. 

Presente ao encontro, o chefe de Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Afonso Henrique Lopes, destacou que o Grupo de Trabalho Interinstitucional dialogou sobre as ações estratégicas integradas e preventivas. “Nosso papel como Secretaria de Estado da Saúde é o da prevenção das doenças que os caramujos podem ser vetores. Somos multiplicadores de informações de prevenção para população e de orientação aos municípios”, explicou. 


Com o Decreto n.º 34324 de 12/07/2018, o Governo do Maranhão instituiu o Grupo de Trabalho Interinstitucional (GTI) e outras providências, assim como autorizou o controle populacional do caramujo africano em todo o território do Estado do Maranhão. 

“Estamos aqui para traçar estratégias de enfrentamento do caramujo africano, com manejo adequado, respeitando o meio ambiente e as diretrizes do Ibama. Vamos dialogar e traçar ações efetivas para o controle desta praga urbana”, explicou o superintendente de Biodiversidade e Áreas Protegidas da Sema, Rafael Ferreira Maciel.


A professora doutora Selma Patrícia Diniz apresentou o ciclo de vida do caramujo africano. “A universidade tem o papel, enquanto pesquisadora, de orientar também os trabalhos de prevenção e controle do caramujo africano, que já se tornou uma praga urbana, impactando na saúde pública e no meio ambiente. Precisamos abordar características iniciais do molusco e orientar os entes, assim como discutir alternativas para fazer o controle do mesmo”, disse.   


O secretário municipal de Meio Ambiente de Urbano Santos, Rodolfo Gabriel Sousa e Silva, destacou a importância do GTI. “Estamos aqui para entender mais sobre o ciclo de vida do caramujo, os tipos de patologias que ele pode transmitir e como fazer o controle do molusco”, destacou.

Fonte: SES
Fotos: Julyane Galvão

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